Enquanto a crise econômica assola o mundo, principalmente a Europa, o Brasil vai bem, obrigado. Nossa economia tem mostrado uma solidez de fazer inveja aos países ricos e desenvolvidos. Saldo positivo na balança comercial, uma substancial reserva financeira, mercado interno em crescimento e baixos índices de desemprego são alguns dos indicativos de que a economia nacional está passando muito bem pela crise. Tratado até internacionalmente como um “gigante adormecido” (tinha todos os ingredientes naturais e determinação de seu povo para ser um dos maiores do mundo, mas nunca abandonava a pecha de país pobre que nunca conseguia decolar), o Brasil finalmente acordou. O interesse que a indústria automobilística mundial tem mostrado em se instalar aqui e participar desse crescimento vertiginoso é uma prova cabal de que esse crescimento não é apenas “fogo de palha”.

Ultimamente, já confirmaram a construção das primeiras fábricas em nosso solo as chinesas JAC Motors e Chery. Além disso, Fiat,Volkswagen, Toyota e Hyundai também anunciaram novas fábricas no País, aumentando sua capacidade produtiva, melhorando suas participações no mercado nacional e criando polos exportadores. Temos ainda os casos da BMW e da Land Rover, cujas novas unidades não foram confirmadas oficialmente, mas já foram informalmente anunciadas pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que garantiu ter em mãos os projetos já aprovados. Os pesados investimentos desses conglomerados internacionais certamente vão gerar riquezas que beneficiarão todos os brasileiros.

Essas empresas, que mostram confiança no crescimento do País, deverão ser beneficiadas pelo governo. Em dezembro, passam a vigorar novas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados ou com índice de nacionalização inferior a 65%. O Ministério do Desenvolvimento já anunciou que alíquotas especiais deverão ser criadas para as empresas que acenam com confiança no País. É claro que, para se instalar aqui, as indústrias precisam antes sentir o mercado, montar sua rede de revendedores, criar meios de distribuição de peças… Ciente disso, o governo premiará os que estão chegando com benefícios. Sorte dos que acreditaram no Brasil e, agora, deverão colher os frutos de sua confiança com impostos mais moderados. É o nosso mercado em franca e sólida expansão.

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