Brasil e Argentina assinaram oficialmente na sexta-feira (6) um acordo automotivo que estende de 30 de junho 2020 para 1º de julho de 2029 a entrada em vigor do livre comércio de veículos entre os dois países.

Nos próximos dez anos, o acordo prevê uma mudança gradual no chamado flex, o fator que regula o quanto o Brasil pode exportar sem tarifas para a Argentina, que atualmente prevê, para cada US$ 1,50 exportado, o País deve importar US$ 1. A ideia é que em 2029 o flex seja de 3,0 (para cada US$ 3 exportado, o Brasil deve importar US$ 1).

Em nota, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, destacou que as mudanças no acordo automotivo entre os dois países “traz um cenário de previsibilidade e segurança jurídica para a indústria automobilística”. Atualmente, a Argentina é o principal mercado de exportação para carros e produtos automotivos brasileiros. Em 2018, o Brasil exportou US$ 8 bilhões e importou US$ 5,3 bilhões.

Com informações da Agência Brasil