29/10/2025 - 7:00
O Dolphin Mini, hatch pequeno, é o primeiro carro elétrico produzido no Brasil, na fábrica da BYD em Camaçari (BA). Na realidade, montado: as unidades vêm desmontadas (SKD) da China, e são finalizadas por aqui. De início, com índice de nacionalização bem baixo, quase nulo, assim como acontece com King e Song Pro, outros dois BYD montados por lá (esses, híbridos plug-in).
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Dolphin Mini é pioneiro
De qualquer forma, a marca chinesa dá mais atenção para o Dolphin Mini nesse processo de tropicalização. Afinal, é com ele que a BYD consegue o pioneirismo na produção nacional de carros elétricos, enquanto a rival GWM optou por iniciar suas operações de fabricação brasileira com os modelos turbodiesel e híbridos.

Chegada nas concessionárias
E, agora, os Dolphin Mini montados na Bahia começam a chegar nas concessionárias. O primeiro lote, com 55 carros pintados de branco, saiu da fábrica no último dia 23, com previsão de chegada em Brasília (DF) entre os dias 26 e 27. Segundo a fabricante, outros lotes dele estão previstos para serem despachados ainda em outubro. Vale falar que hoje a BYD tem 200 concessionárias no Brasil, mas planeja chegar aos 250 pontos dentro dos próximos meses.
O que muda nos carros nacionais?
Na realidade, o Dolphin Mini brasileiro não é muito diferente do chinês, que segue sendo importado enquanto o volume de produção de Camaçari é tímido. Integrando a linha 2026, ele mantém as novidades das rodas aro 16 com novo desenho, troca dos emblemas traseiros (agora “BYD” ao invés de “Build Your Dreams”), inédita cor para a carroceria (azul claro), além de novos ajustes para a famigerada suspensão traseira, agora mais firme e calibrada.

Enquanto isso, a versão de quatro lugares sai de linha, abrindo espaço para a opção com cinco assentos, que se torna única no catálogo. Falando nas configurações de acabamento, são duas: além da GS já existente (R$ 120 mil), chegou a inédita GL, que mantém o mesmo nível de conteúdo de série, só que vem equipada com uma bateria menor (30 kWh). Sua autonomia é de 250 km pelo Inmetro, contra 280 da GS (38 kWh), e ela pode custar menos de R$ 100 mil, dependendo da redução de impostos (taxistas, PCD e afins).

Motorização
O motor elétrico é o tradicional: 75 cv de potência, 13,8 mkgf de torque, e força imediata. Ele permite que o carrinho elétrico acelere de 0 a 100 km/h em cerca de 15 segundos, com velocidade máxima na casa dos 130 km/h. A proposta, claro, é urbano, e assim o Dolphin Mini acaba fazendo sucesso com motoristas de app, especialmente.

Equipamentos de série
De série, o Dolphin Mini “made in Brazil” traz faróis em LED com acendimento automático, lanternas em LED, vidros e travas elétricas, retrovisores com ajustes elétricos, carregador de celular sem fio, volante multifuncional, banco do motorista com ajustes elétricos, painel de instrumentos digital, bancos em couro sintético, multimídia de 10,1” com rotação elétrica, navegador GPS nativo e sistema de som com 4 alto-falantes.

A lista segue com controles do carro por comandos de voz, ar-condicionado digital automático, freio de mão eletromecânico, função Auto Hold, chave presencial, sensores de estacionamento traseiros, 6 airbags e por aí vai. Não há equipamentos opcionais.




