Dirigir um Mini John Cooper Works é como ouvir um heavy metal. Ele é rápido e de muita personalidade, como o estilo musical. O que falar deste JCW Cabrio? Tão avassalador ou mais que seus irmãos. A capota de lona tem recolhimento elétrico e abertura em dois estágios. No primeiro abre até atrás da cabeça dos ocupantes da frente, parecendo um teto solar; no segundo, baixa completamente. A operação é concluída em 15 segundos e pode ser feita a até 30 km/h. Com o teto recolhido, a turbulência é mínima e dá para conversar sem elevar o tom de voz, mesmo rodando acima de 100 km/h. Com o teto fechado, quem viaja atrás sofre com o espaço limitado para a cabeça e as pernas porque, diferentemente do Roadster, que leva dois ocupantes, o Cabrio acomoda quatro.

O “soco no peito” vem do motor 1.6 turbo de 211 cv. As reações são brutas e intempestivas. Não é preciso muita distância para atingir uma velocidade que extrapole o limite do bom senso. Nas acelerações, o corpo é pressionado contra o encosto do banco e o ronco grave produzido pelo escapamento de ponteira dupla se encarrega de elevar os ânimos. Quer mais? A tecla Sport Button altera os parâmetros de respostas da caixa de direção e do curso do pedal do acelerador; o tempo das trocas de marchas diminui em meio segundo. Os Mini JCW trazidos anteriormente usavam câmbio manual de seis marchas. Agora, são equipados com transmissão automática.

As suspensões são firmes e copiam muito bem o piso, transmitindo altas doses de estabilidade e de segurança, mesmo em curvas contornadas com mais apetite. Além dos potentes freios, o inglesinho traz controles eletrônicos de tração e de estabilidade. Se estivesse vivo, John Cooper, ex-piloto e famoso projetista de carros de corrida, ficaria orgulhoso de ver o seu nome estampado nesse instigante conversível.

Entretanto, como já saiu uma nova geração do Mini na Europa, que não deve demorar para chegar ao Brasil, vale a pena pedir um bom desconto neste Mini JCW Cabrio. Fica a dica.