FIAT DOBLÒ ELX 2006 R$ 37.458

Para quem precisa de espaço, mas não tem muito dinheiro para a compra do carro, uma boa opção pode ser o Fiat Doblò seminovo. Além de comportar uma boa capacidade de carga (três mil litros com os bancos traseiros rebatidos), o modelo pode carregar até sete pessoas (há unidades disponíveis para venda no mercado de usado com cinco, seis e sete assentos).

Lançado no Brasil em 2001, pode ser encontrado em diversas versões (ELX, HLX, Adventure e Adventure Locker), equipadas com motores 1.3 e 1.6, além do 1.8 flex (única unidade que se manteve no modelo 0km), mais recomendado para esse tipo de veículo, levando em consideração seu peso e sua capacidade de carga.

O modelo ELX, ano 2006, equipado com motor 1.8 flex, por exemplo, pode ser encontrado na faixa dos R$ 37.458 mil. Um Citroën Berlingo 1.6, de proposta semelhante, sai por R$ 32.335 e um Renault Kangoo 1.6 custa em média R$ 28.146.

O Doblò é capaz de agregar diversas qualidades que certamente irão satisfazer o consumidor na hora da compra. A começar pela porta lateral deslizante, que pode ser adquirida nos dois lados e ajuda muito na hora do embarque e desembarque dos passageiros. Ideal para quem transporta crianças ou pessoas idosas. No porta-malas, as portas assimétricas facilitam o acesso também aos bancos extras, que ficam presos na lateral do bagageiro quando não estão em uso. “Como adoro viajar, esse é o carro certo, porque dispõe de um amplo espaço para minha netinha”, elogia Elizabeth dos Santos Naldi, proprietária do modelo.

Um problema do Doblò é a desvalorização. Sua não, de seu segmento. Apesar de ter a menor depreciação entre os rivais, o preço do modelo da Fiat caiu 9% em um ano. O que é significativo para um usado.

“A desvalorização do modelo foi muito alta. Em menos de um ano com o carro, já perdi R$ 4 mil. Por outro lado, isso é compensado pelo baixo custo de manuteção”, analisa Flávio Rocco. Sua opinião é ratificada por Márcio de Souza Santos. “É um bom carro, mas dá um pouco de trabalho para vender e a desvalorização acaba sendo alta”, afirma.

Outro problema do carro está no alto consumo de combustível, uma queixa quase unânime entre os proprietários consultados. Já o seguro baixo e a confiabilidade mecânica são sempre destacadas.

Na visão de Mauro Frison, proprietário da Oficina Frison Tech, “o carro é excelente!” É bem difícil ele frequentar a oficina. Isso, é claro, quando o proprietário faz as manutenções preventivas.”

Proprietários destacam o espaço como um das principais qualidades do Doblò

Eu gosto…

“Como adoro viajar, este é o carro certo. Dispõe de um amplo espaço para minha netinha”

Elizabeth dos Santos Naldi Proprietária

Eu não gosto…

“A desvalorização do carro foi muito alta. Em menos de um ano com o carro eu já perdi uns R$ 4 mil”

Flávio Rocco Proprietário

Mercado

A depreciação obtida pelo Doblò (9.0%) ficou abaixo da de seus principais rivais: Kangoo (10,9%) e Berlingo (20,7%)