Você tem um carro com a tecnologia start-stop? Pois o cuidado com a troca de bateria para esses modelos requer um cuidado especial.

Primeiro, é necessário entender o que é essa tecnologia. Basicamente, ela faz com que o motor desligue temporariamente quando o veículo para em um semáforo, por exemplo, e arranca novamente quando necessário.

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Substituição de bateria

O engenheiro de design de produto Luiz Fernando da Cruz, da Heliar, explica que não se deve substituir a bateria original do carro – AGM (Absorbent Glass Mat – Manta de fibra de vidro absorvente) e EFB (Enhaced Floodes Batteries – Baterias Inundadas) por uma convencional (SLI Flooded – Starting, Lighting, Ignition, que significa Partida, Iluminação, Ignição, Inundada).

Essa prática, segundo ele, fará com que o veículo rapidamente desabilite o sistema start-stop e implicará em uma vida útil menor da bateria.

“Durante o processo start-stop, a bateria precisa garantir energia constante para todas as outras funcionalidades e ir muito além de apenas ligar o carro. Utilizar uma bateria convencional pode fazer com que o painel de instrumentos acenda luzes de alerta indicando que o sistema a não está funcionado corretamente”.

De acordo com Luiz, esses dois modelos de baterias são desenvolvidos para poder suportar uma quantidade maior de ciclos de partida. “Enquanto um veículo convencional, sem start-stop, faz, em média, de seis a oito ciclos de partida (ignição) por dia, o veículo equipado com a tecnologia start-stop registra aproximadamente 200 ciclos”, destaca.

Partida confiável

Para além disso, a bateria AGM também garante que o motor sempre dê partida de forma confiável após cada parada no modo start-stop.

Luiz Fernando aconselha: “as baterias AGM instaladas como padrão devem ser substituídas apenas por baterias AGM. Isso também vale para o caso das baterias EFB, ou seja, nunca devemos trocar uma bateria de tecnologia avançada por uma convencional”, frisa.

Momento da troca

Por conta do sistema eletrônico embarcado nos veículos start-stop, a troca também pode exigir cuidados especiais. No momento de conectar e desconectar as baterias, é necessário atenção redobrada para evitar problemas como a desconfiguração do sistema de gerenciamento de energia ou até danos.

Carros eletrificados

No caso dos carros eletrificados (híbridos e elétricos), o engenheiro salienta que, normalmente, adotam baterias AGM porque essas têm a capacidade de receber constantemente energia proveniente de outros sistemas, como o de freio regenerativo, por exemplo, que transforma a energia cinética das rodas em elétrica e a envia para as baterias e alternadores inteligentes.

Tecnologia em alta

Segundo as projeções da BorgWarner, a participação mundial dos carros start-stop deve registar um salto, passando de 42%, em 2017, para 65%, em 2027.

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