Negociar um automóvel nem sempre pode ser uma tarefa fácil. Apesar de existir a tabela Fipe, existem outros fatores que podem depreciar o valor do automóvel na hora da negociação.

De acordo com Rodrigo Flecha, gerente de vendas da BellosCar, empresa de revenda de carros, é preciso ficar atento na avaliação e chegar a um preço justo.

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Veja abaixo cinco dicas listadas pelo especialista:

1ª – Quilometragem média

Segundo Flecha, com base em dados de mercado, é esperado que um carro com um bom uso rode em média de 10 a 12 mil km por ano. Ou seja, um seminovo com três anos de uso deve ter no máximo 36 mil km rodados. Desta forma, carros com quilometragem acima dessa média terão uma maior desvalorização.

2ª – Falta de revisão periódica

Ter cuidado com os prazos de revisão são fundamentais para manter seu veículo com um bom valor de mercado. A falta de revisão pode acarretar problemas sérios de motor, câmbio e outros componentes importantes.

Para carros seminovos, deixar de fazer as manutenções indicadas no manual e em concessionárias autorizadas pode, inclusive, levar à perda da garantia de fábrica.

Realizar as trocas de óleo, pastilhas e fluídos nas datas e quilometragem certas também ajuda a diminuir a depreciação do automóvel. Por isso, é de extrema importância manter a atenção aos prazos.

3ª – Cuidados com a estética

O brasileiro adora cuidar do “visual” do seu carro. Não apenas com a lavagem ou o famoso “pretinho” no pneu, mas com todo o aspecto do veículo.

Riscos ou desgastes na pintura por má preservação levam o preço do carro “para baixo”. A parte de estofamento, estado do volante e painel também. A conversação de todos esses itens será avaliada na hora da revenda.

4ª – Atenção para a parte estrutural

Carros que tenham passado por batidas e colisões certamente serão desvalorizados, garante Rodrigo Flecha. Qualquer tipo de avaria na parte estrutural do veículo afetará a negociação do preço final. Por isso, o laudo pericial é de suma importância. É a garantia de que a revisão foi feita de maneira correta.

Existe no mercado revendedores que fazem a recuperação de sinistros, ou seja, carros que passaram por severas avarias, e tentam vendê-los como não sinistrados.

5ª – Qual a melhor maneira de fazer a avaliação do veículo?

Flecha explica que a melhor forma de garantir que todos os itens sejam avaliados de maneira correta é a utilização de sistemas inteligentes que permitam não apenas o registro das informações, mas que contemplem todos os itens de forma parametrizada.

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