Nem todo motorista sabe quanto pedir pelo carro na hora de vender. Muitos levam a um concessionário ou lojista e outros até vendem em aplicativos que prometem “propostas e compra em até 24h”.

No entanto, é possível perder muito dinheiro nessas negociações. Por isso, veja abaixo cinco dicas para precificar corretamente seu veículo, segundo o Feirão AutoShow, que ocorre todo domingo das 7h às 13h no Shopping Center Norte e ABC, no Estado de São Paulo.

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1- Pesquise quanto vale o carro

Analise o indicador de valor de tabela, como a FIPE e KBB. Na tabela KBB, há três padrões de preços: venda entre particulares, venda para revendedor ou venda para troca em uma loja ou concessionária.

2- Cheque em sites de classificados se o valor corresponde a realidade

Procure em portais de classificados para saber quais os valores estão sendo praticados no mercado para carros em iguais condições do veículo em questão.

Use como um dos filtros mais importantes: “veículo de particular”.

Muitos revendedores anunciam nos portais, sendo que em média 60% a 70% dos anúncios são de revendas e concessionárias. Essas empresas possuem custos altíssimos para preparar, regulamentar o carro, pagamento de impostos e comissões dos vendedores.

3- Estado de conservação

Ao avaliar seu carro, se coloque sempre no lugar do comprador. O que você gostaria de encontrar quando for ver um veículo para comprar?

Se seu carro possuir algum detalhe, amassados, ralados, pneus ruins, barulhos, etc, procure ser transparente no anúncio.

4- Quilometragem

Quanto o carro rodou é muito importante ser levado em consideração.

Hoje em dia um carro é considerado Seminovo se rodou até no máximo de 12.000km a 15.000km ano. Carros acima dessa quilometragem rodada por ano tendem a valer menos.

5- Documentação
Sempre descreva os documentos de procedência como nota fiscal de compra, comprovante das revisões feitas incluindo a data dos serviços e o local especialmente se for em uma concessionária.

Veículos com tudo em ordem, com comprovação de procedência e manutenção em dia, são sempre mais valorizados, pois minimizam a desconfiança no momento da negociação e asseguram o comprador de que ele poderá ter um veículo com baixo risco de problemas mecânicos.