Goste você ou não, dentro de pouco tempo os carros autônomos deverão entrar no cotidiano de grande parte dos motoristas e passageiros. Embora cada fabricante queira vender o seu sistema como superior ao da concorrência, existem padrões que ajudam a entender qual o nível de desenvolvimento da direção autônoma.
Conforme explica a empresa de tecnologia Aptiv, que roda com uma frota de 30 veículos autônomos nos Estados Unidos, um dos padrões adotados atualmente pela indústria é o da instituição alemã VDA, associação que reúne os principais fabricantes de automóveis do país europeu. Confira abaixo:
Nível 0: a direção depende 100% do motorista, no máximo com equipamentos que alertam o condutor
Nível 1: o veículo é capaz de fazer algumas funções, mas as principais ações ainda dependem do motorista. Se enquadram nessa categoria os veículos equipamentos com piloto automático adaptativo
Nível 2: é o padrão no mercado atualmente. Em cenários seguros, o veículo consegue acelerar, frear e se manter dentro de faixas de rodagem. Mas o motorista deve permanecer atento à via todo o tempo para assumir a direção em situações de emergência.
Nível 3: mais avançado oferecido atualmente em um carro de produção (Audi A8), o sistema autônomo é capaz de guiar efetivamente o veículo em certas condições de tráfego. Mas o condutor deve se manter pronto para assumir o controle do veículo quando solicitado.
Nível 4: atualmente em fase de testes, o sistema autônomo de nível 4 assume praticamente todas as funções do condutor. Mas em situações adversas, como mudanças climáticas, a máquina pode solicitar que o motorista assuma os comandos.
Nível 5: dispensa totalmente os motoristas e os comandos manuais, permitindo dar ordens ao veículo por meio de comando de voz, por exemplo.