golf autônomo
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A tecnologia de direção 100% autônoma ainda está um pouco longe de se tornar uma realidade para a maioria dos donos de carro. Mas o avanço tecnológico está chegando mesmo para os segmentos de entrada do mercado, com carros compactos passando a incorporar tecnologias de assistência que até há pouco tempo eram impensáveis.

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Embora cada fabricante queira vender o seu sistema como superior ao da concorrência, existem padrões que ajudam a entender qual o nível de desenvolvimento dos carros autônomos.

Um dos padrões internacionais adotados atualmente pela indústria é o SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos) J3016. Confira abaixo:

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Nível 0: a direção depende 100% do motorista. Nesta categoria estão modelos equipados com sistemas como frenagem autônoma e monitor de pontos cegos ou de mudança involuntária de faixa. Nesta categoria estão modelos como Hyundai HB20 e Chevrolet Onix.

Nível 1: o veículo é capaz de fazer algumas intervenções, mas a direção depende do motorista humano. Se enquadram nessa categoria os veículos equipamentos com controlador adaptativo de velocidade de cruzeiro ou assistente de manutenção em faixa. Nesta categoria estão modelos feitos no Brasil como o Volkswagen Nivus e o Jeep Compass.

Nível 2: é o padrão no mercado atualmente. Em cenários seguros, o veículo consegue acelerar, frear e se manter dentro de faixas de rodagem. Mas o motorista deve permanecer atento à via todo o tempo para assumir a direção em situações de emergência. A lista de modelos de nível 2 inclui o SUV Volvo XC40 e Mercedes-Benz Classe E

Nível 3: presente apenas no japonês Honda Legend, é atualmente o mais avançado oferecido em um carro de produção. O sistema autônomo é capaz de guiar sozinho o veículo em congestionamentos. Mas o condutor deve se manter pronto para assumir o controle do veículo quando solicitado.

Nível 4: o sistema autônomo de nível 4 assume todas as funções do condutor. Mas em situações adversas, como mudanças climáticas, a máquina pode solicitar que o motorista assuma os comandos.

Nível 5: dispensa totalmente os motoristas e os comandos manuais, permitindo dar ordens ao veículo por meio de comando de voz, por exemplo.

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