01/11/2008 - 0:00
Antes de começar a ler esta reportagem, tire da mente qualquer pensamento racional. Não adianta tentar: você nunca conseguirá encontrar uma explicação lógica que justifique o fato de alguém pagar R$ 164 mil por um carrinho compacto com motor 1.6, comprimento de 3,94 m e que acomoda apenas quatro pessoas. Mas o fato é que esse consumidor existe sim e você só compreenderá sua disposição para desembolsar essa dinheirama toda no dia em que dirigir um Mini Cooper S, como este das fotos. Acredite: é puro divertimento!
Apesar de pequeno, o carrinho é pesado, robusto, cheio de reforços, portas pesadas… Mas o motor 1.6 turbo não só dá conta do recado como oferece boas doses de esportividade. Os excelentes 25 kgfm de torque disponíveis a baixíssimas 1.600 rotações permanecem estáveis até os 5.000 giros, bem pertinho da rotação de potência máxima (175 cv a 5.500 rpm). Com isso, a sensação que se tem é de que sobra motor o tempo todo. Não de modo incômodo, mas progressivo e agradável. Em qualquer momento que você pisa no acelerador ele respode com uma disposição inigualável. É uma delícia. A direção é direta, precisa, o balanço da carroceria é quase nula, a suspensão é firme e o controle de estabilidade auxilia os mais afoitos.
Modernidades como regulagem de volume para o som de alerta convivem com os mostradores circulares bem retrô. Há uma única porta para o banco traseiro
Nascido na década de 50, o modelo criou fama no automobilismo e hoje está entre os automóveis mais charmosos do mundo. No ano passado, a Mini espalhou outdoors eletrônicos nos EUA que, atavés de um chip no chaveiro do carro, reconhecem a aproximação de um Mini, identificam o número do chassi e, utilizando informações de um banco de dados, modificam as mensagens do painel eletrônico, personalizando-as de acordo com interesses pessoais do proprietário. Isso mostra que o cliente desse modelo, mesmo fora do Brasil, é seleto, antenado e moderno.
Disponível apenas nos show rooms de importadores independentes, o Mini Cooper começa a ser vendido no Brasil, no ano que vem. Apesar de confirmar essa informação, até o fechamento desta edição a BMW, dona da marca Mini, negava que o modelo estaria presente no Salão do Automóvel. Tomara que, neste momento, ela já tenha mudado de idéia. Se não, a ausência da versão modernizada do carrinho do Mr. Bean será imperdoável.
O novo Fiat 500 gu arda as linhas bás icas do modelo orig inal, mas seguin do as tendências atuais de estilo. A chegada do Fiat 500
permitiu até mesmo uma re no
Quando fechadas, as portas traseiras com abertura em um toque atrapalham a visibilidade, mas são práticas e charmosas
