A Chevrolet apresentou nos Estados Unidos a nova geração do sedã médio Cruze. Totalmente novo, o modelo cresceu, ganhou novos equipamentos de série e um novo motor 1.4 turbo de 155 cv. O modelo chega ao mercado americano no início de 2016. Por aqui, o modelo deve ser apresentado só em 2017, importado da Argentina.

Com um desenho mais ousado que o da geração passada, o novo Cruze é construído sobre a plataforma D2XX, uma evolução da base do Cruze de primeira geração. Uma das mudanças foi no entre-eixos, que agora é de 2,70m (15 mm a mais que o antecessor). Medida que contribui para o acréscimo de 6,8 cm no comprimento total do modelo, e representa um ganho no espaço para os passageiros. 

Por dentro, a marca manteve o layout de duplo cockpit, mas investiu em materiais mais nobres. A lista de equipamentos de série também cresceu, com a adoção da central multimídia MyLink de nova geração (compatível com o Apple CarPlay e o Android Auto), e de um farto pacote tecnológico, com direito a alerta de pontos cegos e de mudança repentina de faixa, sistema de monitoramento da pressão dos pneus e dez airbags.

Mesmo maior, a Chevrolet destaca que a novidade é 24 kg mais leve que o carro atualmente vendido no Brasil. Mérito das mudanças no processo de produção, que agora utiliza um percentual maior de aços de alta resistência e que contribuíram para um ganho de 27% na rigidez torcional do conjunto.

Numa estratégia parecida com a adotada em anos passados pela Volkswagen, com o sedã médio Jetta, a marca americana vai oferecer o novo modelo nos EUA com dois tipos diferente de suspensão traseira: de barra de torção nas versões de entrada (como no atual), e um conjunto multilink na topo de linha.

Já no conjunto motriz, a novidade é o novo propulsor turbo. Diferente do atual propulsor 1.4 turbo oferecido no Cruze americano de primeira geração, o novo motor estreia tecnologias como a injeção direta de combustível e o sistema start/stop.