01/02/2011 - 0:00
EMISSÃO DE Co2 n/d g/km SEM DADOS CAPTIVA 2.4 ECOTEC R$ 90.299 SUGERIDO
EMISSÃO DE Co2 n/d g/km SEM DADOS CAPTIVA SPORT 3.0 V6 AWD R$ 100.774 SUGERIDO
Não faz muito tempo que o processo de evolução de um carro incluía ter motor maior e mais potente, mesmo que significasse gastar mais combustível. Hoje a conta é inversa: quanto menor melhor. Isso porque com a alta tecnologia cada vez mais é possível melhorar o rendimento dos propulsores e tamanho já não é mais documento. Fazer motores menores, mais econômicos e, mesmo assim, potentes é o grande objetivo de toda montadora. Até mesmo a AMG, braço esportivo da Mercedes, está substituindo sua unidade de 6,3 litros por outra, mais moderna, de “apenas” 5,5 litros, melhorando o desempenho e diminuindo o consumo. Agora é a vez de a Captiva seguir essa tendência. A versão top do modelo 2011 continua com seis cilindros, mas encolheu.
Ela passa a oferecer um propulsor V6 3.0 com injeção direta e comando de válvulas variável, que compensa a menor cilindrada e ainda gera 7 cv a mais de potência que o antigo V6 3.6 litros, isso com um consumo mais contido. Já o modelo de entrada, Ecotec, apesar de continuar com o mesmo quatro cilindros 2.4, também ganha injeção direta e 14 cv a mais.
A Captiva é produzida na planta de Ramos Arizpe, no México, onde compartilha plataforma com Cadilac SRX, Saab 9-4x (leia detalhes ao nal desta reportagem) e Saturn Vue 3.6, que nada mais é do que a nossa Captiva para o mercado norte-americano. Com o encerramento das atividades da marca Saturn pela General Motors, em 2010, a “Captiva americana” deixou de ser comercializada. E, por uma questão de custos, era melhor alinhar a produção do modelo com a dos demais carros fabricados na mesma linha. Assim, a marca disse adeus aos motores antigos.
Além do novo motor, todas as versões agora estão equipadas com a transmissão automática de seis marchas e opção sequencial, que antes só estava disponível na configuração V6. Essas novas combinações de câmbio e motor deixaram a Captiva mais suave e menos gastona na versão top e mais ágil na de entrada.
Outra novidade é o botão “ECO” próximo à alavanca de câmbio. Acionando a função, o motorista ativa um modo econômico tanto nas trocas de marcha como no gerenciamento geral do motor do carro. Mas não foi apenas mecanicamente que o SUV da GM evoluiu.
O V6 3.0 (foto) tem injecão direta e comando variável e é 7 cv mais potente que o anterior. O 2.4 com injeção direta passou a 185 cv e trabalha agora com um câmbio automático de seis marchas
O modelo também ganhou mais itens de conforto e conveniência. O maior destaque é o freio de estacionamento elétrico e automático. Basta colocar a alavanca na posição “P” que o freio é acionado. Ao sair, ele também é liberado automaticamente. No lugar onde ficava a alavanca do freio de mão agora há um porta-objetos com tampa corrediça do tipo porta-copos. Dentro deste compartimento, conexão USB e acendedor de cigarros.
Todas as versões ganharam coluna de direção com ajuste de profundidade, item que até então fazia muita falta. E a V6 AWD passa a ter, de série, sensor de chuva, câmera de ré com monitor no espelho retrovisor e protetor de cárter cromado. Com essas evoluções, a Captiva ficou um pouco mais cara. A quatro cilindros passou a custar R$ 90.299 e a V6, R$ 100.774.
Por dentro, novas cores no acabamento, na iluminação do painel e no estofamento. Ao lado da alavanca de câmbio, o botão ECO e a letra M, indicando que a versão quatro cilindros agora também tem trocas manuais. No lugar do freio de mão, um porta-objetos