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Esqueça aquele Chevrolet Cobalt do passado. Pouco restou do modelo antecessor. O sedã deixou um pouco de lado a racionalidade para assumir um caráter mais emocional. Desde seu lançamento em novembro de 2011, mais de 191.000 unidades foram vendidas, segundo o fabricante. E esse facelift de meia vida atribuiu ao Chevroet um fôlego extra para fazer frente aos rivais Honda City, Hyundai HB20S, Toyota Etios Sedan, Renault Logan e Nissan Versa.

Para isso, a gama de versões também foi repensada. A partir de agora, o portfólio parte de R$ 52.690 e é formado pelas configurações LT 1.4, LTZ 1.4, LTZ 1.8 – todas com câmbio manual de cinco marchas – e as automáticas LTZ 1.8 e a topo de linha Elite (das fotos). O nome Elite já foi usado, por exemplo, no Vectra e na Zafira. A  LS deixa de existir. (confira aqui a lista de preços e versões).

O novo visual deixou a dianteira do Cobalt mais horizontal com novo capô, grade do radiador bipartida e integrada aos faróis, luzes de neblina reposicionadas e para-lama redesenhado. Por questão de custo, não há iluminação diurna (DRL) tampouco repetidores de seta nos retrovisores. Acompanhando as mudanças, a traseira traz lanternas bipartidas (como as do Camaro), nova tampa do porta-malas e para-choque revisto. A lateral manteve-se inalterada, ganhando elementos cromados na parte inferior e logo abaixo dos vidros apenas na Elite. As dimensões são praticamente as mesmas. A Elite traz a mais ainda rodas exclusivas, bancos revestidos em couro dois tons – como no Trailblazer – câmera de ré, sensor de chuva e de luz.

O interior é um dos pontos altos do Cobalt, tendo mudanças nos painéis de portas e materiais mais nobres no acabamento. Todas as versões são equipadas com trio elétrico. A central multimídia MyLink (disponível desde a LTZ 1.4 manual) passa a ser de segunda geração que, além de mais integrada ao painel, passa a ter tela capacitativa como as dos smartphones com compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay. A tela continua de sete polegadas. Por questão de segurança, o conteúdo do smartphone não é espelhado.

O serviço OnStar, que estreou recentemente no Cruze, equipa as versões LTZ 1.8 automática e Elite, permitindo falar com um atendente ao toque de um botão no retrovisor interno para obter informações como previsão do tempo, notícias, concierge (pontos turísticos, restaurante, bares) e de navegação, por exemplo. E assim como no Cruze, a assinatura do serviço é gratuita por um ano.

Mecanicamente, nenhuma mudança foi feita e o Cobalt preserva sua dirigibilidade com desempenho de sedã familiar. Há boa força nos baixos giros e trocas bem escalonadas realizadas pelo  câmbio automático. As mudanças sequenciais são feitas somente pela alavanca. O comportamento do sedã compacto é progressivo, assim como o trabalho das suspensões, que absorverm e filtram bem as irregularidades do piso. A verdade é uma só: esse facelift fez bem ao Cobalt.

FICHA TÉCNICA

Chevrolet Cobalt 1.8 Elite

Preço básico: R$ 67.990
Carro avaliado: R$ 67.990

Motor: 4 cilindros em linha 1.8, 8V
Cilindrada: 1796 cm3
Combustível: flex
Potência: 106 cv a 5.600 rpm (g) e 108 cv a 5.400 rpm (g)
Torque: 16,4 kgfm a 3.200 rpm (g) e 17,1 kgfm a 3.200 rpm (g)
Câmbio: automático sequencial, seis marchas
Direção: hidráulica
Suspensão: independente (d) e eixo de torção (t)
Freios: disco ventilado (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,481 m (c), 1,735 m (l), 1,523 m (a)
Entre-eixos: 2,620 m
Pneus: 195/65 R15
Porta-malas: 563 litros
Tanque: 54 litros
Peso: 1.135 kg
0-100 km/h: 11s2 (g) e 10s9 (e)
Velocidade máxima: 170 km/h (g) e 170 km/h (e)
Consumo cidade: não divulgado
Consumo estrada: não dvulgado
Emissão de CO2: Sem dados
Nota do Inmetro: não participa