04/09/2025 - 10:00
A vida do Citroën Aircross nunca foi fácil no Brasil, especialmente tendo vários concorrentes SUVs, além da Chevrolet Spin, como suas “pedras no sapato”. E, cá entre nós, faltava certo esmero na minivan fabricada em Porto Real (RJ): ela tinha muito do C3 Hatch, e ficava devendo alguns itens importantes.
Novidades do Aircross 2026
Porém, a Citroën parece estar querendo mudar isso. De bate-pronto, tirou o nome “C3” e manteve só o “Aircross”. Na tampa traseira, o emblema mudou de lugar, e agora toma espaço de destaque ao centro. Também ganhou uma cor inédita para a carroceria, azul metálica, que havia estreado no Basalt, e nunca existiu no C3 Hatch.
A enorme linha de versões foi reduzida: agora, a única com cinco lugares é a Feel de entrada, tabelada em R$ 118,8 mil e direcionada ao público PCD, que consegue comprá-la por menos de R$ 95 mil com descontos. Acima dela vem a Feel 7L por R$ 118 mil, seguida da Shine 7L por R$ 127 mil, e no topo da linha entra a aventureira XTR 7L, vendida por R$ 130 mil.
A estratégia foi a seguinte: deixar a minivan mais refinada. Para isso, colocou acabamento macio na parte central do painel de toda a linha (em tecido ou couro sintético, dependendo da versão), costuras aparentes, além de forro de teto e colunas na cor preta, esse último nas configurações mais caras. Também realocaram os botões dos vidros elétricos traseiros para o lugar certo: nas portas, quer seja a do motorista, ou em cada uma das duas traseiras.
A multimídia de 10” com conexões sem fio passa a vir com moldura mais fina e em preto brilhante, cor que também está nas saídas de ar-condicionado. Enquanto isso, as portas USB tipo A para segunda e terceira fileiras dão lugar a portas tipo C, mais modernas. De quebra, o modelo ainda ganhou o “mimo” do porta-luvas com iluminação dedicada, e forração em tecido nas laterais de portas, ambos desde a versão de entrada.
No mais, o Aircross continua sendo movido pelo conjunto que inclui motor 1.0 turboflex de 125/130 cv de potência com 20,4 mkgf de torque (gas/eta), ligado ao câmbio automático CVT de sete velocidades simuladas. Segundo a Citroën, nas melhores condições o Aircross consegue acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 9,5 segundos, atingindo os 197 km/h de velocidade máxima.
O consumo médio de combustível, de acordo com o Inmetro, é de 7,9 km/l na cidade e 9,1 km/l na estrada com etanol, ou 11,2 km/l na cidade e 13,0 km/l na estrada com gasolina. Seu tanque de combustível comporta 47 litros.
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Equipamentos do Aircross 2026
A versão Feel de cinco lugares traz de série modo Sport de condução, porta USB dianteira e traseira, alarme, ar-condicionado, banco do motorista com ajuste de altura, rebatimento do banco traseiro, chave canivete com travas elétricas, volante multifuncional, multimídia de 10” com conexões sem fio, sistema de som com 6 alto-falantes, luzes diurnas em LED, monitor de pressão dos pneus (TPMS) e vidros elétricos nas quatro portas.
Na Feel 7L, com sete lugares, a lista cresce com painel de instrumentos digital de 7”, sistema de ventilação traseira e porta USB para a terceira fileira. A Shine 7L vai além com ar digital automático, forração interna em couro sintético (bancos, volante, laterais de portas), câmera de ré, piloto automático com limitador de velocidade, faróis de neblina, retrovisores com ajustes elétricos, rodas aro 17 diamantadas e sensores de estacionamento traseiros.
O topo da gama agora está com a XTR, que acresce detalhes em verde pela carroceria, rodas aro 17 cinzas, emblemas alusivos, aplique plástico lateral, interior com costuras verdes, soleiras de portas, pedaleira em alumínio, pneus de uso misto (215/60), etc.
Na paleta de cores do Aircross 2026 há branco, preto, cinza, prata, vermelho, além do inédito tom azul marinho. Parte delas pode ser combinada com teto preto brilhante.
