Com a dura missão de desafiar Audi, BMW e Mercedes-Benz, a Lexus aos poucos vai conquistando sua fatia do mercado brasileiro. Agora, a submarca de luxo da Toyota traz para o Brasil a nova geração do sedã LS, modelo que aqui é vendido em baixíssimo volume, servindo mais para a imagem da marca do que para seu lucro. Em evento nesta terça-feira (10) no Shopping Cidade Jardim, um dos templos do luxo da cidade de São Paulo, a marca apresentou oficialmente o Lexus LS 500h e anunciou seu preço: R$ 760.000.

O modelo chega apenas na versão 500h, com tecnologia híbrida. São três motores — o 3.5 V6 a gasolina de 299 cv com injeção direta e indireta trabalha junto com dois motores elétricos que somam 179 cv — e uma complicada transmissão continuamente variável com dez marchas que usa engrenagens em vez de polias e correias. A potência combinada do conjunto é de 359 cv a 6.600 rpm e o torque combinado não é divulgado (o motor a gasolina tem 37,5 kgfm e os elétricos, 30,6 kgfm, mas eles não se somam). O sedã vai de 0-100 km/h em 5,4 segundos. O sedã registrou média de consumo de 10,2 km/l (cidade) e 11,5 km/l (estrada).

A cabine é bastante espaçosa, afinal o LS 500h tem exagerados 5,23 metros de comprimento e 3,12 m de entre-eixos. E é claro que não falta luxo – do assento do motorista com 28 ajustes elétricos ao banco traseiro, principal destaque do carro, já que muitos donos andam de motorista. Ali atrás há apoio para as pernas, encosto reclinável em até 48 graus com massagem e ar-condicionado individual (são quatro zonas).

O Lexus LS 500h será o primeiro modelo da marca no País a contar com um pacote de auxílios para o motorista, que inclui o assistente de manutenção em faixa, piloto automático adaptativo e o sistema de colisão frontal (que alerta o motorista para pedestres e outros veículos na trajetória do veículo e comanda a frenagem automática de emergência).

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Outros destaques da lista de equipamentos do sedã são o sistema de som Mark Levinson com 23 alto-falantes, bancos traseiros com ajustes elétricos para 22 posições e memória, ar-condicionado de quatro zonas com gerenciamento automático por sensores infravermelhos (mede a temperatura corporal dos passageiros) e o sistema de entretenimento com telas de 11,6″ para os passageiros do banco traseiro.

Seus principais alvos são os sedãs alemães de luxo: o clássico trio de ultra-luxo Mercedes-Benz Classe S, BMW Série 7 e Audi A8 – nenhum híbrido, é bom lembrar (assim, apesar de mais potentes, não têm um desempenho tão superior e ainda gastam muito mais). O Mercedes-Benz S 560 L tem um V8 4.0 de 469 cv e 71,4 kgfm e sai por R$ 769.900, enquanto o BMW 750 Li M Sport vem com um V8 4.4 de 450 cv e 66,3 kgfm e custa R$ 774.950 e o Audi A8 está indisponível (a nova geração, já “eletrificada”, está para chegar).

O sedã entra, assim, no topo da gama da marca, que é formada, ainda, pelo hatch CT 200h, pelos SUVs NX e RX, e, ainda, o já ultrapassado sedã ES (a atual geração é de 2012, reestilizada em 2015).