O pedido da Haas para a revisão dos resultados do GP dos Estados Unidos, disputado em Austin no dia 22 de outubro, foi rejeitado pelos comissários da Fórmula 1 nesta quinta-feira. De acordo com a avaliação, não foram encontrados elementos “significativos e relevantes” que justificassem a solicitação da equipe, que acusava o tailandês Alex Albon, da Williams, de ter cometido infrações relacionadas aos limites da pista.

Nono colocado da prova no Circuito das Américas, Albon foi denunciado aos comissários ainda durante a corrida, sob a suspeita de ter deixado a pista sem motivo justificável mais de uma vez na curva 6, mas as provas apresentadas não foram consideradas suficientes. Caso o tailandês fosse punido, o alemão Nico Hulkenberg, 11ª colocado da etapa americana, poderia entrar no top 10 e somar pontos.

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A audiência sobre o pedido de revisão estava marcada inicialmente para quarta-feira, mas foi adiada para esta quinta. Aston Martin, Williams, Red Bull, Ferrari e McLaren também tiveram representantes na reunião. Durante o encontro, a Haas exibiu imagens do carro de Albon e também dos carros de Logan Sargenat, da Williams, Sergio Pérez, da Red Bull, e Lance Stroll, da Aston Martin, acusando todos de “sair da pista em várias ocasiões no ápice da curva 6”.

Outro argumento apresentado pela equipe americana foi baseado em declarações de gerentes de equipe, durante reunião antes do GP do México. Eles teriam dito que a supervisão dos limites da pista na curva em questão “não foi a ideal”. Para os comissários, a Haas não forneceu “nenhuma prova adicional durante a audiência” e as imagens apresentadas não eram novas, nem relevantes.

Apesar do resultado desfavorável à Haas, os comissários admitiram como “insatisfatória” o que chamou de “incapacidade de aplicar adequadamente a norma atual para limites de pista para todos os concorrentes” e recomendou “fortemente a todos os envolvidos que seja encontrada uma solução para evitar novas recorrências desta situação generalizada”.