Depois da Chery, agora o Grupo Caoa investe na expansão com a marca Changan, que buscará por aqui a fatia de luxo com o linha Avatr, composta pelos rebuscados 11 e 12, como assim são chamados. O primeiro é um SUV elétrico de estilo cupê e com autonomia estimada em 700 km pelo padrão chinês.

É mais uma marca chinesa que estreia no Salão, assim como GWM, MG Motor e Leapmotor, que desembarca por aqui amparada por sua nova dona, a Stellantis. A 31ª edição do evento também ficará marcada pela união entre Renault e Geely, que fabricará seu EX5 EM-i na planta da francesa em São José dos Pinhais. A partir de agora, formam a singela Renault Geely do Brasil.

O avanço das novatas no mercado se reflete na não mais coadjuvante posição no pavilhão de exposições, que agora volta ao nostálgico Anhembi em momento que tudo que é preciso é exatamente nostalgia, para amenizar a dor que vem do bombardeio de informações das chinesas que se multiplicam.

E se o primeiro dia de exposição à imprensa foi dominado pelas asiáticas, no segundo dia de coletivas a Stellantis tomou o protagonismo, mais pelo conteúdo – Peugeot E-208 GTi, Jeep Cherokee, Citroën C5 Aircross – e menos pela bondade de enfim cravar a data de certos lançamentos óbvios.

Denza, MG Motor e Changan chegam num momento em que o espectador já está confuso com tanta marca chinesa nova, quase todas iguais porém diferentes.

Mas o Salão do Automóvel de São Paulo está de volta.

Não importa se bem ou mal, isso é uma ótima notícia.