Os sedãs médios têm sido preteridos pelos SUVs, e por isso mesmo, no último ano tivemos novidades não muito boas: o Chevrolet Cruze abandonou a categoria e a Caoa Chery deixou de fabricar o Arrizo 6 aqui para importar da China uma versão híbrida leve. De positivo, o Volkswagen Jetta foi reestilizado e trocou de câmbio, mas segue só na versão esportiva GLI (deixando a briga com médios “baratos” para o Virtus), e o Nissan Sentra mexicano voltou (mas sem muito que o destaque), de olho no “vazio” deixado pelo fim, também, do Honda Civic nacional – mas o japonês voltou, importado e híbrido, para roubar o título do Toyota Corolla, vencedor das últimas três edições.

O Civic ganha não apenas porque o Corolla não muda desde 2019, com exceção da versão esportivada GR-S, mas porque é muito superior.

O rival continua interessante com o 2.0 flex de 177 cv, na faixa de R$ 150 mil, mas sua versão híbrida chega a R$ 193 mil. Já o Honda custa 26% extras, mas entrega muito mais:
* design mais moderno,

* acabamento superior,
* oferta de direção semiautônoma superior,
* som Bose,
* teto solar,
* cluster digital de 10,2″,
* bancos dianteiros elétricos,
* cancelador de ruídos, entre muitos outros itens.

Mas seu maior destaque aparece na mecânica: o sistema híbrido (e:HEV) se destaca pela lógica de funcionamento, fazendo o Civic ser “mais elétrico” que os outros híbridos, pois na maior parte do tempo, o motor a gasolina não move as rodas: só atua como um gerador para o elétrico, que dá tração. Só em situações especiais, quando é mais eficiente – em velocidade alta e constante –, o 2.0 é acoplado diretamente às rodas. Assim, dá para fazer facilmente 25 km/l na cidade e 22 na estrada.

Precisando de mais potência, ele usa o motor elétrico de 184 cv e 315 Nm: no lugar das respostas insossas do Corolla híbrido, o Civic reage sempre com mais vigor, como um carro elétrico – ou até melhor, pois o motor a bateria “simula marchas”, entregando a potência de modo similar ao de um modelo a combustão, tanto na dinâmica (ajudada pelas ótimas suspensões e direção) quanto no ruído. Tudo para a máxima economia, mas sem tédio. Simplesmente brilhante!

(Divulgação)

› VERSÕES

Híbrido R$ 244.900

› Potência 184 cv › Porta-malas 495 litros › Consumo A › Versão indicada Vendido em versão única