Antes só disponível com motor 1.4, agora o Prisma é vendido também na versão 1.0, que vem para fechar a lacuna deixada pelo Corsa Sedan – que não é mais vendido com esse motor. As principais novidades ficam por conta da otimização de potência e torque para adequação aos novos limites de emissões que entraram em vigor este ano. Além da melhora de desempenho, o pequeno sedã da GM ganhou acelerador eletrônico, que garante maior precisão nas respostas aos comandos do pé direito. Desenvolvendo 78 cv e torque de 9,7 kgfm, o Prisma alcança a máxima de 164 km/h e chega a fazer até 18,3 km/l quando abastecido com gasolina, segundo a montadora.

Na prática, o modelo é eficiente e ágil na cidade, mas na estrada (acima dos 100 km/h) sofre um pouco, pois

a rotação do motor fica muito alta.

Por dentro, não oferece muito. O banco, que não possui regulagem de altura, é bastante alto, favorecendo a visibilidade frontal. Mas, se o motorista tiver mais de 1,80 m de altura, pode se incomodar. O volante também não proporciona uma posição muito favorável, uma vez que fica um pouco torto: o braço direito do motorista fica mais esticado do que o esquerdo.

O grande atrativo desta versão 1.0 é o preço, que parte de R$ 27.686. Na confi guração avaliada, Maxx, sai por R$ 28.800. Um valor competitivo: o Siena custa R$ 30.705, o Logan R$ 29.441 e o seu irmão Classic tem preço a partir de R$ 26.522. Mas, entre o Classic e o Prisma, fique com o projeto mais moderno, que é o do Prisma.

O interior tem acabamento bastante simples, e o espaço interno é inferior ao do Classic. O design, em compensação, é mais atual, embora não seja novidade