Eles são bastiões de uma tradição gloriosa, com som místico, rotação que vai além de 10.000 rpm e o encanto da relojoaria mecânica.

Quem já teve a sorte de dirigir um V12 não esquece: direto de um mundo antigo, são elitistas e artesanais e, em tempos ecológicos, estão com os dias contados.

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O mais marcante é o da Ferrari, naturalmente aspirado nos modelos Purosangue, 812 e Daytona SP3 (é seu “mantra” desde 1947).

Há, ainda, o Lamborghini Revuelto, um híbrido plug-in muito mais potente que o primeiro, do 350 GTV 1963.

No caso da Rolls-Royce, de 1936 a 1939 um 7.3 alimentava o Phantom III. Depois, por décadas usaram motores V8, até a BMW a adquirir e chegarem os novos V12 da Alemanha.

Juntamos aqui os carros que ainda os oferecem – exceto os Bentley, que são W12. Veja abaixo:

ROLLS-ROYCE CULLINAN

Mostramos aqui Vossa Majestade, o SUV, mas o 6.7 V12 da BMW é utilizado em toda a gama atual.

FERRARI PUROSANGUE

O primeiro “SUV” da marca do cavallino rampante é equipada com um propulsor 6.5 V12 aspirado na dianteira, com 725 cv de potência.

ASTON DBS 770 ULTIMATE

A versão Final Edition (“edição final”) tem um V12 de 770 cv e 5,2 litros, e o Valkyrie tem um 6.5 naturalmente aspirado que vai a 11.000 rpm.

MAYBACH S 680 4MATIC

O carro-chefe do grupo da estrela adota um V12 biturbo 6.0 de 612 cv.

PAGANI UTOPIA

A mais recente adição ao atelier possui um AMG 6.0 V12 de 864 cv a 60°– em posição central.

GORDON MURRAY T.33

O esportivo do ex-técnico da F1 traz um Cosworth 3.9 V12 a 65° com 617 cv a 10.250 rpm.

LAMBORGHINI REVUELTO

O V12 central da marca italiana vai a 9.500 rpm e agora vem combinado a três motores elétricos: a potência total do conjunto é de 1.015 cv.