02/02/2018 - 7:00
A primeira etapa da temporada 2018 da Fórmula 1 ocorrerá no traçado de Albert Park, na Austrália, em 25 de março. Pensando nisso, decidi relembrar de algumas séries especiais criadas para homenagear a categoria de elite do automobilismo mundial. De escuderias a pilotos, algumas delas — inclusive — já estiveram à venda no Brasil.
Fiat Stilo Schumacher
O Fiat Stilo Schumacher surgiu em 2004 e apareceu no Salão de São Paulo daquele ano. As poucas 500 unidades disponibilizadas se diferenciavam pela cor Vermelho Modena. Outras exclusividades eram as rodas de aro 17”, o aerofólio e os badges nas laterais, na tampa do porta-malas e no interior ostentando a assinatura do heptacampeã. Entre os mimos estavam teto solar elétrico Sky Window, rádio CD/MP3 com bluetooth e pedaleiras/apoio de pé/soleiras de portas feitos de alumínio, entre outros. O Stilo Schumacher também foi vendido nos anos seguintes, como Season 2005 e 2006. Nessas duas últimas, além do tom Vermelho Modena, também eram ofertadas o Amarelo Indianápolis, o Prata Bari e o Preto Vesúvio. No Brasil, esse “Stilão” tinha motor 1.8 16V e câmbios manual de cinco marchas ou automatizado Dualogic, enquanto na Europa o hatch médio podia trazer bloco 2.4 de 170 cv ou 1.9 Multijet de 140 cv.
Fiat Uno e Palio Sporting Interlagos
Essa dupla apareceu no Salão de São Paulo de 2012. Diferentes do restante da gama, exibiam a carroceria na tonalidade Amarelo Interlagos mais rodas de liga leve, aerofólio e capas dos retrovisores pintadas de preto brilhante. Por dentro, tanto os bancos quanto o volante traziam costuras em amarelo. O Palio ainda oferecia mimos a mais, como teto solar elétrico, volante multifuncional e vidros e retrovisores elétricos.
Chevrolet Corsa e Celta Piquet
Esses dois Chevrolet são raros e…muito especiais. O Chevrolet Corsa Piquet teve somente 120 unidades, todas na cor amarelo, e fazia uma homenagem ao tricampeão Nelson Piquet. Feito para a frota da Arisco, ele era equipado com motor de quatro cilindros 1.0 de 60 cv e 8,3 kgfm. Posteriormente, a série Piquet voltou no Celta. E seguindo os passos do Corsa, também exibia a carroceria no tom amarelo. Pouquíssimas 30 unidades foram feitas em parceria com o fabricante de lã de aço Assolan. Igual ao Corsa, o Celta também não tinha nenhum veneno e usava um bloco 1.0 VHC de módicos 70 cv.
Chevrolet Omega Fittipaldi
Lançado no final de 2010, o Chevrolet Omega Fittipaldi era importado da Austrália e carregava a assinatura do bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi nos para-lamas. O toque extra ficava pelo motorzão V6 3.6 de alumínio dotado de injeção direta com 292 cv e 36,7 kgfm. Apesar do peso de 1.758 kg, o sedã topo de linha da Chevrolet na época acelerava de 0-100 km/h em 6,8 segundos e chegava aos 235 km/h de velocidade máxima.
Ford Escort XR3 Benetton
Na verdade, o nome verdadeiro do Escort lançado em 1991 era Super Sport, mas ficou conhecido como Benetton, que era o nome de uma equipe de Fórmula 1 da época. Ele se diferenciava pela carroceria branca em contraste com os frisos e assentos verdes.
Ford Escort XR3 Fórmula
Na trajetória do XR3 Super Sport, outra versão emblemática foi a Fórmula. Teve uma produção restrita de 750 unidades e oferecia bancos Recaro, faixas laterais, rodas de 15” diamantadas e amortecedores eletrônicos. Segundo informações do fabricante, na época, o XR3 Fórmula foi o primeiro carro nacional a ter esse componente. E a carga dos amortecedores variava dependendo da velocidade, proporcionando conforto ou esportividade. Ainda de acordo com a Ford, a durabilidade era de 45.000 km.
Infiniti FX Vettel Edtion
A Infiniti, divisão de luxo da Nissan, criou esse FX para celebrar os títulos do alemão Sebastian Vettel. Para fazer jus ao tetracampeão de F1, sob o capô tinha motorzão V8 5.0 de 414 cv possibilitando ir de 0-100 km/h em 5,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 300 km/h. Esse jato em forma de crossover também oferecia kit de carroceria exclusivo, além de suspensão e freios aprimorados. O acabamento interno constratava Alcantara com fibra de carbono. Foram apenas 200 unidades feitas.
Renault Clio Williams
Em 1993, a Renault celebrou a parceria com a Williams lançando esse Clio endiabrado. E, pela primeira vez, decidiu colocar um propulsor aspirado 2.0 em um carro do segmento B. Esse Renault era rápido no gatilho, com 147 cv de potência e máxima de 215 km/h.
McLaren Senna
O nome do nosso eterno tricampeão Ayrton Senna apareceu nesse supercarro da McLaren. Com apenas 500 unidades, tem motor a combustão V8 4.0 Supercharged de 800 cv de potência, enquanto o peso é de magros 1.198 kg. Isso contribui na relação peso x potência de 1,49 kg/cv. No Reino Unido, o preço desse McLaren é de 750 mil libras (algo próximo de R$ 3,3 milhões).
Ferrari F430 Scuderia Spider 16M
Essa Ferrari F430 comemora os 16 títulos mundiais de construtores do fabricante de Maranello. E as 499 unidades trazem motor V8 4.3 de 510 cv e 47,9 kgfm. Esses números se traduzem na aceleração de 0-100 km/h realizada em pífios 3,7 segundos e na máxima de 315 km/h.
Mercedes-Benz SLR Mclaren Roadster 722 S Stirling Moss
Pouquíssimas 75 unidades desse Mercedes-Benz foram disponibilizadas. O supercar presta uma homenagem ao piloto britânico Stirling Moss – vencedor da prova de Mille Miglia de 1955 a bordo do icônico modelo 300 SLR e que competiu na Fórmula 1 entre 1951 e 1961. Além disso, essa “obra de arte” também encerra a parceria da Mercedes-Benz com a McLaren. Para quem gosta de números, o motor aspirado V8 5.5 despeja 650 cv e brutais 83,6 kgfm. Embora seja um item de colecionador, esse MB acelera de 0-100 km/h em 3,7 segundos e crava uma velocidade máxima de 335 km/h.