Responsável por gerar a centelha que irá inflamar a mistura ar/combustível nos motores de ciclo Otto, a vela de ignição é um componente fundamental para o funcionamento do propulsor. Confira abaixo algumas dicas da fabricante NGK para reconhecer os sinais de desgaste da vela.

O primeiro deles são as falhas na partida do veículo. De acordo com o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori, isso acontece porque as faíscas geradas entre os eletrodos das velas de ignição provocam desgastes nos mesmos, causando arredondamento dos componentes. “A consequência disso é a perda dos cantos vivos dos eletrodos e um aumento da folga entre eles, o que faz com que seja necessária uma elevação da tensão para que ocorra a centelha. Quando isso ocorre, ultrapassando a capacidade da bobina, o veículo passa a ter dificuldades na hora da partida”.

Outro sinal de problemas é a perda de desempenho, também provocado pela folga excessiva entre os eletrodos “A falha de ignição provoca redução no desempenho do motor, além de aumentar os níveis de emissões de gases poluentes pelo escapamento do veículo”, alerta Hiromori Mori. Junto da piora no rendimento, o motorista pode notar também o aumento no consumo de combustível.

De acordo com a NGK, o ideal é verificar o estado de desgaste das velas a cada 10 mil quilômetros ou conforme orientação da montadora. Sempre que for checar as velas, vale a pena também avaliar as condições dos cabos e bobinas, para garantir o funcionamento perfeito de todo o sistema de ignição.