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Os novos tempos em busca de eficiência energética mudaram parâmetros e conceitos. A Porsche, por exemplo, vem adotando motor turbo na sua linha. A despeito das torcidas de nariz dos puristas amantes dos 6 cilindros contrapostos, os modelos não perderam sua essência. Está aí o 718 Boxster, vencedor entre os conversíveis, que não nos deixa mentir. Os números corroboram: a versão de entrada usa o 2.0 de 300 cv, enquanto a S recebe o 2.5 de 350 cv. Ambos tiveram 35 cv adicionais, aumento de torque e redução média de 14% no consumo. Se o turbo e o downsizing tiraram o ronco tradicional dos 6 cilindros, o desempenho em nada deixa a dever aos Porsche ancestrais.

A magnífica transmissão PDK, automatizada com dupla embreagem e sete marchas, ajuda no comportamento arisco. A arrancada de 0-100 km/h é feita em 4,9 segundos – com a caixa manual, são 5,1 segundos. Já a versão S cumpre o mesmo em 4,4 segundos (4,6 com a transmissão manual). As máximas ficam em 275 km/h e 285 km/h (S). As retomadas são ainda mais espertas, com motor cheio em qualquer faixa de giro e pouco turbo lag.

Para completar e ajudar o 718 Boxster a superar concorrentes como Audi TT Roadster, BMW Série 4 Cabrio, Chevrolet Camaro e Range Rover Evoque, o comportamento dinâmico do alemão foi aprimorado. Tração traseira, centro de gravidade baixo, distribuição de peso que beira a perfeição (45/55) e entre-eixos curto (2,47 m) fazem deste “Baby Porsche” um carro grudado no chão. E ainda com o charme inevitável dos cabelos ao vento.