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Cupês costumam arrancar suspiros e olhares cobiçosos por onde passam. E quando se pensa em um que provoque tais sensações, logo vem à mente algum modelo de marca premium alemã. Mas quem abocanhou a categoria foi o Civic Si, a variante cupê da décima geração do médio da Honda que desembarcou no Brasil com mudanças no seu conceito de esportividade. Desde sua primeira geração o Civic Si sempre se valeu de ser um esportivo raiz, com motores aspirados giradores e pegada bruta no desempenho e no comportamento dinâmico – o anterior, importado do Canadá, que o diga, com seu 2.4 de 207 cv a 7.000 rpm. Mas o 1.5 turbo da nova geração do esportivo, com variação nos comandos, injeção direta e 208 cv, faz jus ao sobrenome e elimina as desconfianças sobre sua esportividade.

Tudo bem que a proposta aqui é oposta. O turbo atua bem, com lag discreto, e as acelerações são mais progressivas, sem aqueles “trancos” a cada mudança de marcha. Sim, felizmente o câmbio manual de seis velocidades, com deliciosos engates de curso curto e bem precisos, foi mantido. Ao mesmo tempo, o motor sobra em baixos giros, com torque de 26,5 kgfm disponível das 2.100 rpm até as 5.000.

O desempenho é superior ao anterior 2.4, com 0-100 km/h em 7,3 segundos (contra 7,6 segundos). E ter esportivo com consumo de 11,2 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada é sempre um destaque. Mesmo com a menor emoção que o Civic Si possa proporcionar em relação às gerações anteriores, o conjunto foi suficiente para superar rivais como os Audi TT e A5 Sportback e os Mercedes-Benz CLA e E Coupé.