27/11/2024 - 18:50
Nas pistas Lewis Hamilton já provou que é um experiente campeão ao conquistar sete títulos na Fórmula 1, mas e no espaço? O fato é que o inglês da Mercedes fez um treinamento de voo espacial. O mesmo foi usado para preparar as tripulações das missões de voo espacial comercial Inspiration 4 e Polaris Dawn.
Calma, o heptacampeão, pelo menos ainda, não seguirá a carreira de astronauta, apesar de ser um piloto de outro planeta. O fato é que ação foi promovida pela marca suíça IWC Schaffhausen, de relógios de luxo.
Durante o dia de testes, Hamilton, que também é embaixador da marca, foi acompanhado por estudantes da Dibia Dream, uma organização sem fins lucrativos.
“A sua presença é também uma lembrança da incrível jornada de carreira de Lewis Hamilton que se estende por mais de três décadas e envia uma mensagem inspiradora: você pode ser o que quiser na vida – um piloto na pista, no ar ou mesmo no espaço”, diz a IWC.
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Treinamento
A IWC Schaffhausen se uniu ao Programa Polaris para oferecer a Hamilton um treinamento de voo, que faz parte da organização de preparação de astronautas.
O treinamento ocorre com um avião de caça e oferece benefícios aos desbravadores do espaço, como se familiarizar com a operação em um ambiente de alto risco e alto impacto, semelhante ao que eles experimentariam durante o lançamento de um foguete. Enquanto são pressionados em seus assentos por várias vezes o seu próprio peso corporal.
Tudo começa com o piloto recebendo instruções e fazendo a inspeção de um jato L-39 Albatros. Durante seu voo de demonstração, com duração de quase uma hora, Lewis Hamilton e seu instrutor realizaram uma série de manobras. Eles praticaram acelerações e desacelerações para experimentar forças laterais G, simulando a subida de um foguete. Eles também praticaram forças G mais altas inclinando ou fazendo curvas acentuadas com a aeronave.
Um destaque foi uma manobra acrobática, em que Lewis Hamilton experimentou brevemente a sensação de gravidade zero. Uma luva de corrida, que gradualmente começou a flutuar livremente na cabine, foi usada como um indicador de gravidade zero. Durante o voo, ele suportou um máximo de 7,5 g, que é mais do que os astronautas normalmente experimentam em um lançamento.