O novo Siena melhorou da água para o vinho com seu novo visual. Agora, o sedã originado do Palio ganhou personalidade própria, com linhas totalmente diferentes das exibidas pelo hatch. Na traseira, o charme proposital que lembra os Alfa, com lanterna fina e esguia que acompanha as linhas traseiras. Elegante! Na frente, a agressividade que lembra os Audi, com grade bem marcada e faróis a la Maserati. Uma mistura interessante que deu um ar novo ao sedã. Equipado com motor 1.8 flex adquirido da GM, com até 114 cv, tem uma performance que chega a ser bastante ágil. Com câmbio de engates fáceis e macios e freios com boas respostas, a crítica ao pacote mecânico fica por conta da maciez excessiva da suspensão. , os técnicos abusaram da maciez quando calibraram os amortecedores.

Nas baixas velocidades, realmente o carro fica mais gostoso de andar, absorvendo as irregularidades do piso. Em contrapartida, à medida que a velocidade aumenta, o Siena fica instável e descômodo, principalmente para quem dirige, que tem de ficar corrigindo a trajetória do carro o tempo todo. Essa instabilidade chega a comprometer as respostas do volante às mudanças de direção: se você precisar desviar bruscamente de um obstáculo a 120 km/h, vai estar em apuros para controlar o carro.

Isso deveria ser revisto pela Fiat. No mais, é bom lembrar que estamos tratando de um Palio com porta-malas maior (aliás, muito maior). Não há muito espaço para as pessoas, como no concorrente Renault Logan, mas há a vantagem do Siena ser esteticamente mais bem resolvido. Um dilema interessante: o conforto do espaço ou um design mais atraente? Cada um sabe exatamente do que precisa…

O sistema de som, acima, tem conexão bluetooth para celular e, dentro do portaluvas, abaixo, uma conexão para MP3 player ou pen drive com músicas