Q3 se destaca por três coisas: ambiente caprichado, desempenho interessante e comportamento sincero. Um resumo radical do SUV compacto da Audi lançado em 2011 e fabricado no Brasil desde 2015. Seis anos depois, a marca trabalha duro na segunda geração. Ela deve aparecer daqui a um ano com novidades significativas – e sua produção deve ser iniciada aqui no Brasil ainda em 2019.

O crossover-SUV mudará no que é mais fraco diante dos rivais: o espaço no banco traseiro. A plataforma PQ35 dará lugar à MQB, de forma a ganhar espaço na cabine e acomodar a bagagem de uma família de quatro pessoas. O entre-eixos passará dos atuais 2,60 metros (idêntico ao do Q2) para pelo menos 2,64 m (pode chegar aos 2,68 do primo VW Tiguan). Assim, Q2, Q3 e Q5 ficam melhor espaçados, esperando a chegada do Q4.

O comprimento do Q3 irá dos 4,39 metros atuais para ao menos 4,43 m (2 cm a mais que no Jeep Compass), e a adoção da base MQB garantirá também um comportamento dinâmico melhor, graças às dimensões maiores. As proporções também mudarão: como mostram as ilustrações, o conjunto ficará mais esbelto e atualizado com os recentes Q5 e A5. Assim, a dianteira terá uma grade maior, com conjuntos óticos, capô e laterais redesenhadas. Já a traseira parecerá mais “apoiada” no solo e destacada pelas luzes alongadas.

A cabine terá mudanças mais evidentes, com destaque para painel de instrumentos e comandos menos físicos e mais digitais. As novidades incluem o “cockpit virtual” (painel configurável) e sistemas de infotainment com maior conectividade, que nos últimos anos se revelou uma especialidade da marca. Não faltarão novidades também na gama de motores, com a provável convivência do atual 1.4 TFSI com o novo 1.5 TFSI, sempre a gasolina com 4 cilindros e turbo. Como já é tradição, haverá versões de tração dianteira ou integral (quattro) – essa última para as versões topo de linha e as esportivas.