25/05/2021 - 15:15
Durante muito tempo, o estepe de uso temporário — aquele mais fino e que se assemelha a um pneu de moto — era uma exclusividade dos carros importados mais caros. Mas de uns anos para cá, já é comum que eles estejam presentes inclusive em modelos compactos feitos no Brasil.
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Criado com o objetivo de contribuir para a redução do peso nos veículos, reduzir o espaço ocupado no porta-malas e também para facilitar a troca em caso de emergência, o estepe temporário não é uma unanimidade, já que impede o uso do pneu da roda reserva em uma eventual troca do jogo instalado nas rodas de rodagem.
Por ser mais fino do que as rodas normais, é importante ainda que o motorista tenha cuidado redobrado ao guiar o veículo com a roda temporária. Confira as orientações a seguir.
Velocidade reduzida
O pneu de uso temporário não foi projetado para ser usado de forma definitiva no veículo. De acordo com os fabricantes, a recomendação é rodar no máximo 80 km, a até 80 km/h.
Rodagem prejudicada
Por ser bem mais fino que um pneu normal, o estepe temporário proporciona uma condução mais áspera, com menos aderência e tração. Caso o veículo fique instável, reduza a velocidade para conduzir o veículo com segurança até um local onde seja possível fazer o reparo do pneu danificado.
Somente um por vez
Justamente por afetar bastante a condução do veículo, os fabricantes recomendam que não se utilize mais de um estepe temporário no carro ao mesmo tempo
Cuidado com os buracos
Por ser mais sensível, o estepe temporário não deve ser utilizado em estradas com revestimento de cascalho ou muitos buracos, valetas e lombadas. Se possível, evite ainda manobras como subir uma calçada.
Troca por tempo
A borracha dos pneus envelhece mesmo sem eles rodarem. Por esse motivo, faça a troca depois de seis anos. Se for necessário usar a roda de emergência mais velha, o faça com cautela e rodando bem abaixo do limite de 80 km/h para este tipo de pneu.
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