Na casa dos R$ 130 mil, você pode comprar sedãs como os de nossa reportagem de capa: Mercedes C, BMW Série 3 e Audi A4. Ou ainda um Azera, um Passat… Prefere os SUVs? Por esse valor, dá para ter um Hyundai Vera Cruz, um Kia Sorento ou um Land Rover Freelander. Com tantas opções, por que levar para casa esse Peugeot 308 CC? Simples: nenhum dos modelos citados lhe dará tanta exclusividade quanto esse francês. Eles podem até garantir mais conforto, desempenho, espaço ou status – mas não são tão exóticos ou inusitados. E tampouco são conversíveis.

 

Esse novo coupé-cabriolet tem um teto rígido igual ao do 307 CC, modelo que substitui. Mas, além do design mais agressivo, com extrator de ar traseiro e faróis ainda mais a lados, há outras novidades nesse CC. E a mais importante está na mecânica: no lugar do antigo 2.0 aspirado, o já famoso 1.6 THP (turbo de injeção direta) do 3008 e dos Mini Cooper, econômico e com ótimo torque em baixas rotações; e, para substituir o câmbio de quatro marchas, uma nova caixa automática de seis velocidades. Pena que o modelo que devendo as borboletas para trocas no volante. Outro ponto negativo está no turbo lag: quando se afunda o pé no acelerador, é preciso esperar alguns instantes por uma resposta do motor – algo um tanto irritante. Outra novidade, boa para quando você abre a capota em dias mais frios, é o “cachecol de ar”, um sistema embutido nos bancos dianteiros que joga ar quente na nuca dos ocupantes.

 

Aí você chega na concessionária Peugeot e vê que, por R$ 1 mil a mais, dá para comprar o ainda mais belo cupê da marca, o RCZ. Bate uma indecisão, mas você pondera: os assentos traseiros do RCZ têm ainda menos espaço e o teto não pode ser recolhido… Por m conclui: realmente, nessa faixa de preço, não há nada igual ao 308 CC. Para quem quer exclusividade acima de tudo, esse coupé-conversível não tem concorrentes à altura.