01/02/2011 - 0:00
O painel tem muitos porta-objetos e o volante tem centro fixo. As saídas de ar traseiras cam na coluna B e a alavanca do câmbio automático, acima, é colocada na coluna de direção para liberar espaço
Desempenho adequado, posição alta de dirigir, bom espaço interno e, principalmente, muitos equipamentos de conforto e praticidade e inúmeros portaobjetos: essa é a receita-base do segmento de minivans, inaugurado aqui no Brasil apenas em 1999, com a chegada da Renault Scénic. Esse nicho de mercado conquistou uma clientela fiel eacabou se dividindo em duas fatias – a de monovolumes pequenos, com Fit, Meriva e Livina, e a dos grandes, como Za ra, Grand Livina e C4 Picasso.
Mais tarde, em 2008, a francesa Citroën começou a importar este Grand C4 Picasso, maior do que todos os rivais. Seu principal apelo, além do tamanho e da capacidade de levar até sete passageiros, está na vasta lista de equipamentos de série: controle de estabilidade, ar-condicionado de quatro zonas com controles individuais nas colunas, limitador e regulador de velocidade, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e de chuva, faróis com acendimento automático, sete airbags, freio de mão automático e, ainda, um medidor de vagas (acionado por um botão no volante, ele faz os cálculos e informa se o carro cabe ou não nos espaços disponíveis).
Esta longa lista de itens de conforto serve como prova de que o Grand C4 Picasso é um verdadeiro especialista em mimar o motorista. Isso sem falar no para-brisa panorâmico (com quebra-sóis ajustáveis para reduzir, se necessário, a entrada de luz na cabine) e do enorme teto de vidro (que, aliás, é o único opcional do carro, oferecido por R$ 4.600 adicionais).
Mesmo com generosos 1.560 kg e acoplado a uma transmissão automática de apenas quatro velocidades, o motor 2.0 16V de 143 cv (que infelizmente não é ex) proporciona um desempenho muito bom, seja na estrada, seja na cidade. Falando nisso, outra peculiaridade do carro está na posição de sua alavanca de câmbio – que fica na coluna de direção, como era comum nos carros mais antigos.
Quando chegou ao Brasil, o Grand C4 brigava diretamente com o Grand Scénic (que acabou saindo de linha pouco mais de um ano depois). Desde então, ele passou a disputar mercado com o Grand Livina e o Dodge Journey – mas agora tem outro grande desa o pela frente: seu “primo”, o recém-lançado Peugeot 3008, que tem o mesmo porte, visual agressivo e também muitos itens de série (mas não leva sete pessoas).