Ele é um sedã. E como todos os sedãs é um carro, em tese, pacato e familiar. Mas, equipado com motor 2.5 de 170 cv e com câmbio sequencial de seis marchas, o Jetta beira a esportividade.

O zero a 100 km/h é vencido em 8s9 e a máxima é de 205 km/h. A suspensão é firme, os freios são eficientes e a direção é leve e precisa. Uma receita que empolga mais do que a carroceria deixa transparecer. Ainda assim, ele não perde as características de um familiar. O bagageiro acomoda 538 litros e o espaço interno é suficiente para uma família.

Vendido em uma única versão, o modelo tem todos os equipamentos de série que um consumidor desse tipo de carro espera. Ar-condicionado eletrônico bizone, direção com assistência elétrica, computador de bordo, piloto automático, sensor de estacionamento, sistema de som com dez falantes, volante multifunção, rodas aro 16, seis airbags, freios ABS e controle de tração são alguns de seus equipamentos. Como opcional, apenas teto solar, faróis de xênon, bancos de couro, rodas de liga 17″, sensor de chuva, faróis que permanecem acesos depois do desligamento do veículo e retrovisor antifuscante. A crítica vai para esses três últimos itens, que poderiam ser de série. Fora isso, não dá para se queixar da lista adequada ao preço.

Um carro sem defeitos? Não. O consumo de combustível é bem elevado, com médias declaradas na casa dos 11 km/l mas que, durante o teste, não passaram de 9 km/l. É o preço que se paga pelo desempenho, em dinheiro e em emissão de CO2.

VW JETTA R$ 85.674