Foi assinado hoje (18) o acordo de fusão entre a FCA (Fiat Chrysler Automóveis) e o Grupo PSA (Peugeot-Citroën). Juntas, as duas companhias formaram o quarto maior fabricante de veículos e o terceiro maior em receita, com vendas anuais de 8,7 milhões.

A nova companhia, cujo nome não foi revelado, terá as marcas Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot. Espera-se que a finalização do acordo ocorra entre 12 e 15 meses. A sede ficará na Holanda, com Carlos Tavares (PSA), como CEO, e John Elkann, no cargo de presidente do conselho.

Os planos estratégicos são de investir em novas tecnologias aplicadas aos veículos de luxo, premium, utilitários esportivos, picapes e até comerciais leves. Segundo o anúncio, está descartado o fechamento de fábricas.

“A nossa fusão é uma enorme oportunidade para assumir uma posição mais forte na indústria automotiva na medida em que buscamos dominar a transição para um mundo de mobilidade limpa, segura e sustentável e fornecer aos nossos clientes produtos, tecnologia e serviços de classe mundial. Confio plenamente que, com seu imenso talento e mentalidade colaborativa, nossas equipes terão sucesso em oferecer o máximo desempenho com vigor e entusiasmo”, afirmou Carlos Tavares, Presidente do Conselho de Administração do Groupe PSA.

“Esta é a união de duas companhias com marcas incríveis e uma mão-de-obra qualificada e dedicada. Ambas enfrentaram os tempos mais difíceis e emergiram como competidores ágeis, inteligentes e formidáveis. Os nossos colaboradores partilham um traço comum – enxergam os desafios como oportunidades a serem abraçadas e como o caminho para nos tornarmos melhores no que fazemos”, acrescenta Mike Manley, CEO da FCA.

A proporção do acordo é da proporção de 50/50 e as ações vão ser cotadas nas bolsas de Paris, Milão e Nova York.

Acordo de fusão entre PSA e FCA
Carlos Tavares (PSA) e Mike Manley (FCA)