Os modelos da Ferrari produzidos entre os anos 1950 e 1960 costumam ser vendidos por somas milionárias em leilões. E no topo desta lista estão as 250 GTO, com apenas 36 exemplares produzidos entre 1962 e 1964 e que raramente trocam de donos. Mas uma delas será oferecida em agosto, em um leilão organizado pela RM Sotheby’s nos Estados Unidos. A expectativa é de que o esportivo italiano seja vendido pela soma de US$ 45 milhões (cerca de R$ 169 milhões), se tornando assim o mais caro automóvel já vendido em um leilão na história.

O exemplar, de 3413 GT, foi a terceira 250 GTO produzida pela Ferrari e foi pilotada por Phil Hill (o único piloto nascido nos Estados Unidos a vencer uma corrida na Fórmula 1) na edição de 1962 da Targa Florio, tradicional prova disputada nas estradas italianas entre os anos de 1906 e 1977. Vendido pela fábrica, o esportivo teve uma carreira vitoriosa nas pistas nas mãos de vários pilotos independentes, sem sofrer acidentes ou quebras. Para completar, ainda ostenta o motor, câmbio, eixo traseiro e a carroceria originais de fábrica. Algo raro para um carro de corrida.

O recorde atual, de 2014, pertence a outra Ferrari 250 GTO de 1962, que foi vendida na época por US$ 38,1 milhões.

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