Uma Ferrari 290 MM de 1956 que pertenceu à equipe oficial da fábrica e foi guiada por grandes nomes do automobilismo como o argentino Juan Manuel Fangio e o britânico Stirling Moss, foi vendida por US$ 22.005.000 (cerca de R$ 86 milhões) em um leilão da RM Sotheby’s, nos Estados Unidos.

Equipado inicialmente com o motor 860 Monza, um 3.5 V4 de 280 cv, o exemplar de chassi 0628 foi construído especificamente para a equipe oficial da Ferrari e estreou nas pistas na edição de 1956 da Mille Miglia, encerrando a prova na segunda colocação, atrás apenas de outra 290 MM. Até o ano seguinte, o 0628 seguiu competindo pela equipe de fábrica em provas na Europa, Argentina e Estados Unidos, tendo recebido modificações mecânicas e na carroceria. Em sua última corrida pela Ferrari, as 12 Horas de Sebring de 1957, estava equipado com um motor V12 Tipo 130.

Vendido pela fábrica, o chassi 0628 seguiu participando de corridas nos Estados Unidos e no Caribe até o início dos anos 1960. Depois disso, passou pelas mãos de vários colecionadores até ser restaurado, em 2011, pelo departamento de automóveis clássicos da Ferrari. Apesar da vida agitada nas pistas, o exemplar ainda conservava a mesma carroceria, motor e câmbio usados nas 12 Horas de Sebring de 1957.

Com a venda, esta Ferrari 290 MM entrou para o seleto grupo de dez automóveis mais caros já vendidos em um leilão. O posto de automóvel mais caro cabe a outra Ferrari, uma 250 GTO de 1962, que foi vendida em agosto por US$ 48,4 milhões (R$ 191 milhões pela cotação atual).

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