A Ferrari está processando uma pequena ONG italiana pelo direito de usar, com exclusividade, o nome Purosangue em sua SUV anunciada em 2018. O problema, informa a edição digital do jornal Finalncial Times, é que uma pequena ONG de caridade que trabalha para combater o doping utiliza este nome desde 2013.

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A montadora italiana admite que a ONG tem o nome há mais tempo. Mas, argumenta na ação, que ela não utilizou a marca o suficiente nos últimos 5 anos de forma que justifique a impossibilidade da fabricante automotiva batizar sua SUV com o mesmo nome.

Um advogado da Fondazione Purosangue ouvido pelo jornal afirma que a parceria com a Adidas, que lançou dois modelos de tênis com a marca da ONG, e com parte da renda revertida à causa da fundação, é prova suficiente de que o nome está sendo utilizado.

Não seria primeira vez que a Ferrari iria aos tribunais para defender sua marca. Em agosto de 2019 a montadora entrou numa disputa com um estilista que postou uma foto que a Ferrari considerou de mau gosto. Philipp Plein publicou uma foto de sua Ferrari em que aparece sem camisa lavando o carro acompanhado de duas mulheres em biquínis.

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Cinco anos antes, a briga foi com o DJ canadense Deadmau5, que envelopou sua Ferrari 458 Italia em vinil azul com imagens do Nyan Cat, um meme postado originalmente no YouTube em 2011 e que virou sucesso absuluto na internet. Apelidado de Purrari (um trocadilho com o termo “purr”, o equivalente em inglês ao ronronar dos gatos), a disputa foi resolvida após um bate-boca no Twitter do artista.