31/10/2024 - 10:38
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) multou a equipe Alpine e a Honda, fornecedora de motores, por infringirem as regras do teto de gastos da Fórmula 1 na elaboração dos seus projetos para a temporada 2026, quando o campeonato passará por grandes mudanças em suas unidades de potência.
De acordo com a FIA, a Alpine terá que pagar uma “penalidade financeira” de US$ 400 mil, cerca de R$ 2,3 milhões, enquanto a Honda vai desembolsar um multa ainda mais pesada, no valor de US$ 600 mil, equivalente a R$ 3,4 milhões.
+ Vai à Fórmula 1 em São Paulo? Serviço de helicóptero oferece transporte por até R$ 26 mil
+ GP de São Paulo de Fórmula 1: veja horários e onde assistir
Tanto a equipe quanto a fornecedora de motores reconheceram as regras infringidas no regulamento financeiro das unidades de potência. A FIA apontou que não viu “má fé, desonestidade ou ações fraudulentas” nos dois casos.
As infrações foram verificadas no processo de avaliação da FIA em relação às fornecedoras de motores para a temporada 2026. Cada um das seis fornecedoras apresentaram seus documentos nos últimos meses, na primeira avaliação do tipo quanto às regras financeiras, a exemplo do Fair Play Financeiro do futebol, na fabricação dos futuros motores.
Uma declaração divulgada pela FIA na terça-feira confirmou que a Alpine violou “os Artigos 8.1, 8.2(d) e 8.2(e) do Regulamento Financeiro da Unidade de Potência ao atrasar o exercício da Administração do Limite de Custos de sua função regulatória e ao enviar documentação de relatórios referente ao período de relatórios de 2023 que era imprecisa ao omitir informações relevantes”.
Segundo a FIA, a equipe da F-1 reconheceu que seu relatório “continha deficiências significativas” e “vários procedimentos necessários não foram realizados, e vários outros procedimentos foram concluídos apenas parcialmente”.
A Honda, por sua vez, violou os Artigos 8.1 e 8.2(e) do Regulamento Financeiro da Unidade de Energia devido à “falha em apresentar documentação de relatórios precisa em relação ao Período de Relatório de 2023, ao enviar documentação de relatórios que incluía custos incorretos, excluídos e/ou ajustados no cálculo de seus custos relevantes”, segundo a FIA.