A Ford testa uma nova tecnologia na Europa, desta vez que mostra como a conectividade pode ajudar a melhorar o trânsito das cidades.

Chamada de “geofencing”, ou delimitação virtual de área, ela permite que os carros reduzam a velocidade automaticamente ao entrar em zonas de restrição, como ao redor de escolas, hospitais ou centros comerciais.

“A geofencing permite que as velocidades sejam reduzidas onde necessário para melhorar a segurança e criar um ambiente mais agradável”, afirma Michael Huynh, gerente de soluções urbanas da Ford Europa, em nota divulgada.

Foto: Divulgação

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Proteção de pedestres

A criação de zonas de 30 km/h é considerada uma das principais medidas para reduzir o risco para os pedestres nas zonas urbanas, pois os motoristas têm mais tempo de reação e a velocidade de impacto é menor. Na Europa, cerca de 30% das mortes no trânsito são de pedestres e ciclistas.

Logo, as tecnologias de assistência ao motorista, como o piloto automático adaptativo, ajudam os motoristas a não exceder os limites de velocidade, mas o controle de velocidade por geofencing é considerado potencialmente mais flexível e eficaz, diz a Ford.

Nos testes realizados em Colônia, na Alemanha, são utilizadas duas vans elétricas Ford E-Transit para analisar o impacto da limitação de velocidade na melhoria do tráfego e redução de acidentes. O teste de 12 meses abrange todas as zonas de 30 km/h no centro da cidade, e zonas selecionadas de 50 km/h e 30 km/h no resto do local.

Foto: Divulgação

Como funciona?

A tecnologia da Ford usa o rastreamento por GPS e troca de dados para reduzir a velocidade do veículo quando ele entra numa zona georreferenciada. O motorista é informado do novo limite por uma luz piscante no painel e pode desativar o sistema a qualquer momento.

No futuro, os motoristas poderão definir suas próprias zonas de geofencing com velocidades de até 20 km/h, inclusive em depósitos e áreas particulares, ou mesmo de forma dinâmica, considerando os perigos locais, obras na estrada e hora do dia.

A Ford também está usando a tecnologia de geofencing para melhorar a qualidade do ar nas cidades, programando seus modelos híbridos para funcionar automaticamente no modo elétrico ao entrar em zonas de baixa emissão.

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