As decisões sobre tarifas do governo dos Estados Unidos têm afetado a economia mundial e respingado também na Fórmula 1.

A Haas Automation, companhia responsável pelo gerenciamento da Haas F1 Team, declarou nesta semana que está sofrendo impactos com o “tarifaço” de Trump.

Em nota, a companhia explica que ainda está avaliando as consequências das medidas, mas já enfrenta uma diminuição “dramática” na demanda de produtos internos.

O comunicado justifica a queda no número de produções e a interrupção no processo de contratação de novos funcionários.

“Embora as tarifas tenham um impacto significativo nos negócios da Haas Automation, estamos otimistas de que o governo Trump apresentará soluções para fornecer alívio aos fabricantes dos EUA — soluções que nos permitirão continuar fabricando máquinas CNC da Haas nos EUA, enquanto empregamos milhares de trabalhadores em nossa fábrica em Oxnard, Califórnia, e indiretamente nas Haas Factory Outlets em toda a América.”

A Haas reforça que a principal preocupação está na possível redução de tarifas sobre máquinas e ferramentas de determinados países – como Japão, Taiwan e Coreia.

“Tal cenário seria catastrófico para a indústria de máquinas-ferramenta dos EUA, avaliada em US$ 5 bilhões, que é um componente-chave da segurança nacional dos EUA”, completa.

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Impactos na Haas F1 Team

Sendo a única equipe norte-americana no grid, as preocupações dos fãs se centraram no funcionamento da Haas F1 Team com os cortes. Porém, o porta-voz do time assegurou que a divisão segue com funcionamento normal com enfoque nos preparativos para o Grande Prêmio do Bahrein neste final de semana.

“No que diz respeito à equipe, as coisas continuam como de costume, e não há mudanças em nosso plano de desenvolvimento, processo de recrutamento e outros projetos”, afirmou.

No próximo ano, a escuderia deixa de ser a única com casa nos Estados Unidos, já que a categoria se prepara para a chegada da Cadillac – pertencente à General Motors.