24/09/2024 - 9:19
Fora da coletiva de imprensa da Fórmula 1 neste domingo após o GP de Cingapura por apresentarem um quadro de hipertermia – aumento da temperatura corporal devido ao calor e à umidade – os pilotos Lewis Hamilton e George Russell não deixaram de comentar sobre a prova e lamentaram o frustrante desempenho geral no fim de semana e a queda de rendimento da escuderia nos últimos GPs.
A Mercedes começou a temporada abaixo do esperado, mas cresceu pouco antes da pausa do meio de temporada ao ganhar três das últimas provas. O entusiasmo não se manteve após o retorno das férias, e a escuderia somou apenas um pódio desde então nas quatro corridas realizadas, em Baku, com Russell (beneficiado pelo acidente entre Sergio Perez e Carlos Sainz já no fim).
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Mesmo terminando em quarto, com Russell, e com Hamilton em sexto, o sentimento foi de frustração em Cingapura. “Nosso ritmo na qualificação nos fez acreditar que poderíamos conseguir mais que a quarta posição. Hoje (domingo foi, sem dúvida, uma corrida difícil para nós, desafiadora em termos de ritmo, mas também fisicamente”, lamentou Russell, sem esconder surpresa com o rendimento das rivais.
“As McLarens foram muito impressionantes e estavam em outra liga para nós, enquanto Max (Verstappen) tinha pernas sobre nós. Fomos capazes de segurar a Ferrari de Charles (Leclerc) as voltas finais, mas foi uma noite de limitação de danos. Dado o ritmo do carro, isso foi o melhor que poderíamos ter alcançado.”
Hamilton também fez questão de mostrar todo o seu descontentamento. “É difícil descrever a gama de emoções que você sente quando tem uma corrida difícil como essa”, disse, desanimado.
“Este ano continua sendo um teste para todos, mas estamos todos nos esforçando o máximo que podemos. Nem sempre acertamos as coisas e esse foi o caso hoje com nossa estratégia”, seguiu. “Perdemos um pouco da forma para os líderes nas últimas corridas e estamos trabalhando duro para descobrir o motivo.”