Para além das pistas, a Fórmula 1 tem consolidado sua relevância como uma nova plataforma de exposição global para grandes marcas. Com uma audiência estimada em mais de 1,5 bilhão de pessoas ao longo da temporada e presença em mais de 180 países, a modalidade está se tornando um dos principais palcos para ações de marketing.

Em 2024, o circuito de São Paulo comprovou essa força: o evento gerou R$ 1,96 bilhão de impacto econômico, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior, e bateu recorde histórico com 291.717 espectadores presenciais. Além disso, o evento produziu um retorno de mídia estimado em US$477 milhões (cerca de R$2,58 bilhões, na cotação atual).

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Construção de experiências na Fórmula 1

Em decorrência deste cenário, muitas empresas, de tecnologia a finanças, de luxo a estilo de vida, têm investido cada vez mais em ativações que vão além da exposição de logotipos no autódromo. O foco está na construção de experiências que dialoguem com o público.

Marcas como Rolex, Heineken, Salesforce e Amazon já protagonizam ativações que integram dados e experiências dentro do evento.

“O apelo da F1 hoje vai muito além do automobilismo. Estamos falando de um ecossistema de mídia, tecnologia e entretenimento que permite conexões profundas com audiências nichadas”, afirma Paulo Fernandes, Global VP de ad sales e general manager da Siprocal, empresa de publicidade digital, à imprensa.

Com o avanço do segmento e o lançamento do filme “F1”, estrelado por Brad Pitt e Damson Idris, o potencial de engajamento das propagandas dentro do esporte expandiu ainda mais.

“Com todo esse cenário, o esporte passou a dialogar também com uma audiência mais jovem, conectada e multicultural. Dessa forma, as marcas precisam pensar em estratégias que impactem consumidores em todas as telas e momentos da temporada”, complementa Fernandes.

F1: The Movie – Foto: Reprodução/Warner Bros