A China é um dos mercados mais interessantes do mundo em termos de carros elétricos, com uma grande variedade de veículos a bateria acessíveis e voltados para uso urbano. Um desses é o Wuling Hongguang Mini EV, produzido por uma joint venture entre a General Motors e um fabricante local e que custa o equivalente a R$ 23 mil.

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Entre janeiro e abril deste ano, segundo a consultoria Focus2Move, o Wuling Hongguang Mini EV somou 125.925 unidades vendidas na China e foi o elétrico mais emplacado por lá. Mas segundo uma reportagem do site local Xcar, a venda de cada unidade garante um lucro de apenas 89 iuanes (cerca de R$ 72) ao fabricante.

O que explica o fato de o fabricante manter em produção um carro que praticamente não dá lucro é a legislação do país asiático. A publicação explica que os fabricantes chineses ganham uma quantidade de créditos de energia para cada carro de emissão zero vendido, sendo que o Mini EV garante dois pontos por unidade emplacada.

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No final do ano, os créditos energéticos excedentes podem ser vendidos para fabricantes de automóveis poluidores, a um valor de cerca de 3.000 iuanes (R$ 2.400) por crédito. Levando em consideração o volume de vendas do Mini EV, dá para entender agora como a General Motors faz para fechar as contas.

Com 2,92 metros de comprimento, o Wuling Hongguang Mini EV é 65 cm mais curto do que um Fiat Mobi e é capaz de levar quatro ocupantes. Em sua versão de maior autonomia, a bateria de 13,8 kWh garante uma autonomia de 170 km e uma velocidade máxima de 100 km/h.

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