21/10/2016 - 12:51
Para marcar a edição número 400 da MOTOR SHOW, decidimos reunir alguns rivais para tirar a teima. São os grandes duelos do mercado brasileiro. Nesse especial temos dois sedãs, dois hatches, duas picapes, dois aventureiros e dois crossovers. Dessa forma, as principais categorias estão representadas nessa reportagem especial. Não se trata de um comparativo convencional, pois quase todos os modelos já foram avaliados anteriormente pela revista. Nosso enfoque nesses duelos foram os grandes números. E eles foram divididos em três blocos.
De cara, mostramos os preços de todas as versões e não apenas as que dirigimos, como sempre fazemos. Os carros avaliados estão destacados logo na abertura de cada batalha, numa tarja vermelha. Logo em seguida mostramos os grandes números técnicos e que precisam estar facilmente na memória do consumidor: potência máxima, consumo na cidade, consumo na estrada, aceleração de 0-100 km/h, velocidade máxima, emissão de CO2 e porta-malas. Outros números que interessam são os que afetam o bolso do proprietário. Por isso, a tabela “Seu Bolso” traz o custo de revisões em 30.000 km (incluindo a mão de obra) e os gastos com combustíveis.
Para dar uma idéia real do quanto se gasta com gasolina ou etanol, utilizamos os números oficiais do Inmetro (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular) e os preços médios do litro da gasolina (R$ 3,644) e do etanol (R$ 2,454), segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Com esses dados, calculamos uma utilização de 55% na cidade e de 45% na estrada (base sugerida pelo Inmetro) e calculamos o gasto num total de 10.000 km. Assim, apresentamos de forma mais clara qual o impacto direto que aquele km/l a mais ou a menos faz no bolso dos proprietários desses carros.
Mas, e se você bater ou pegar um buraco? Nesse caso, trazemos os preços de cinco peças que costumam ser mais afetadas nessas infeizes ocasiões: farol, retrovisor, roda, para-choque traseiro e lanterna. Todavia, a compra do carro não é apenas técnica. Fatores emocionais, de utilização e de mercado também devem ser considerados. Por isso, listamos mais sete itens sobre “o que é importante saber”: vendas por mês, motivo para comprar, motivo para não comprar, no que o carro poderia ser melhor, no que ele é imbatível, a relação peso/potência (pois têm a ver com desempenho) e a nota na classificação geral do Inmetro.
Para concluir, na tabela “Tem ou não tem?”, listamos 20 equipamentos que consideramos obrigatórios para os carros confrontados. Os modelos escolhidos para as grandes batalhas estão a seguir e têm (ou terão) muita procura por parte dos consumidores. Nosso critério foi colocar frente a frente carros similares em tecnologia e/ou conteúdo, independentemente do preço cobrado, até para que os leitores possam concluir se as diferenças de valores entre eles se justificam. Nos sedãs, confrontamos dois modelos recentemente lançados em suas motorizações turbinadas e topo de linha: Honda Civic Touring 1.5 turbo (R$ 124.900) e Chevrolet Cruze LTZ 2 1.4 Turbo (R$ 107.950).
Nos hatches, uma disputa clássica e mundial: Volkswagen Golf 1.6 Comfortline (R$ 76.590) e Ford Focus 1.6 SE Plus (R$ 78.490), ambos com câmbio manual. As novas picapes monobloco não poderiam faltar e ambas são automáticas: de um lado, a Fiat Toro Freedom 1.8 (R$ 79.240); de outro, a Renault Oroch Dynamique 2.0 (R$ 78.150). A grande rivalidade do mercado brasileiro este ano também está presente, mas nas suas versões aventureiras com transmissão manual: Chevrolet Onix Activ 1.6 (R$ 57.190) e Hyundai HB20X 1.6 (R$ 58.355). Para encerrar, uma grande batalha que começa agora entre os desejados crossovers com câmbio CVT: o líder Honda HR-V EXL 1.8 (R$ 99.200) e o estreante Nissan Kicks 1.6 SL (R$ 89.990).
Leia, compare, faça as contas, considere suas prioridades e decida. Um dos cinco duelos a seguir deve interessar a você!