12/05/2025 - 14:00
A Stellantis celebra o momento no Brasil. Em 2015, sua planta de Goiana, no interior de Pernambuco, dera início à produção do Renegade, modelo que não apenas ressuscitou a marca Jeep no Brasil como também elevou o sarrafo do segmento – talvez não em desempenho, mas certamente em qualidade de construção, ajuste de suspensão e capacidade off-road (afinal, estamos falando de SUVs, ainda que compactos).
Em dez anos, a planta pernambucana passou a produzir também as picapes Fiat Toro e Ram Rampage – os veículos das três marcas têm a plataforma “Small Wide” em comum. Apenas de Jeep são cerca de 1,3 milhão de unidades produzidas, sendo 660 mil só de Renegade. Justo que o desbravador e líder de vendas da marca tenha ganhado a versão especial 10 Anos.

Adereços pela carroceria, como adesivo de capô, adesivo “Willys” (versão cujo pacote de equipamentos é a base dessa novidade) e um outro adesivo na coluna C, além das rodas pretas, caracterizam o Renegade 10 Anos. No interior, etiqueta nos bancos, soleira e uma plaqueta com o número daquela unidade – serão apenas 1.010 (sacaram?) exemplares. Motor 1.3 turbo de 176 cv não muda. Preço: R$ 185.990.

Na verdade, a série comemora os 10 anos do início da segunda atividade da marca no Brasil. Em 1954, a Willys-Overland estreou por aqui com o Jeep Willys CJ-5, produzido em São Bernardo do Campo (planta que mais tarde seria assumida pela Ford, que dela sairia em 2021) e depois em Jaboatão dos Guararapes, tal como Goiana também localizada em Pernambuco. Em 1983, a marca encerrou a produção no país – para voltar em 1992, como importada.

Relembre todas as versões do Renegade nesses dez anos:
Sport: foi o nome da primeira versão de entrada do Renegade, equipada com um motor 1.8 Flex e custando R$ 69,9 mil.
Altitude: estreou na linha 2025 como segunda da gama, acima apenas da 1.3 Turbo.
Longitude: itens da Altitude mais sensor de estacionamento traseiro, carregador de celular por indução, rodas de 18 polegadas com acabamento pintado e bancos e volante revestidos de couro.
Custom: novo nome da versão de entrada, que na linha 2018 saía por R$ 74.490.
Trailhawk: com tração 4×4 e pneus especiais, a mais capacitada para o off-road. Melhor ainda quando equipada com o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, já descontinuado.
80 Anos: celebra as oito décadas da marca fundada em 1941. Se diferencia pelas exclusivas rodas de 18 polegadas com pintura grafite, mesmo tom das barras de teto, da grade dianteira e da capa dos retrovisores externos. Na cabine, destaque para o inédito revestimento dos bancos.
Serie S: chegou em 2022 como série intermediária.
Night Eagle: acesso por chave presencial, sistema de monitoramento de ponto cego, faróis com acendimento automático, sensor de chuva, retrovisor interno eletrocrômico e acabamento escurecido.
Sahara: itens da Night Eagle mais partida por botão, plataforma de serviços conectados Adventure Intelligence, teto solar panorâmico, faróis de neblina, paddle shifters, frisos laterais, acabamento com badge e soleiras próprios da versão, além da opção de cor Slash Gold.
Willys: itens da Trailhawk mais teto solar, rodas de 17” com pneus de uso misto, acabamento com soleiras e adesivos exclusivos para a versão, bancos com o nome da versão, teto preto com pintura na coluna A e opção de cor Verde Recon.
Limited: podia ser vinculada tanto com o motor 1.8 Flex quanto no 2.0 turbodiesel
Moab: chegou à linha 2021 como o SUV a diesel mais barato do país.