Liderada pela 99, a Aliança pela Mobilidade Sustentável, ao lado de outras empresas como a montadora BYD, promete um investimento de R$ 38 milhões para mobilidade eletrificada no Brasil. O objetivo para o ano que vem é dobrar o número de carros eletrificados da plataforma de caronas por aqui para 3.500 unidades, além de avançar em infraestrutura. Mas, para 2025, as metas são ainda mais ambiciosas.

“Para 2025 são três grandes objetivos para a aliança: chegar a 10% da venda total de carros (novos serem eletrificados), 10 mil pontos de carregamento público e 10 mil carros eletrificados conectados na plataforma 99”, afirma Thiago Hipólito, diretor de Inovação da 99 e líder do DriverLAB.

O anúncio ocorreu nesta quinta-feira, 30, durante o Fórum: “Como podemos estimular a mobilidade eletrificada no Brasil?”, em São Paulo. Durante o encontro, a parceria também apresentou três novos aliados: Mercado Livre, Dahruj Rent a Car e a IturanMob.

Thiago Hipólito no Fórum da Aliança pela Mobilidade Sustentável – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

Empresas parceiras

Vale destacar que a aliança projeta impulsionar a adoção de veículos eletrificados no Brasil e soma 16 empresas, como o Banco BV, Banco Santander, BYD, Caoa Chery, Movida, Unidas, Raízen, Enel X, Ipiranga, EzVolt, Tupinambá Energia, Vibra e Zletric. A iniciativa, criada há mais de um ano, já investiu mais de R$ 180 milhões.

Frota de eletrificados e testes

A expectativa é finalizar 2023 com 1.700 veículos eletrificados na frota da 99 pelo Brasil – número 70% superior que a meta indicada no início do ano. Somente do elétrico BYD D1, são 300 unidades.

BYD D1 roda com motoristas da 99 pela cidade de São Paulo

“O que a gente fez aqui chamamos de road tests. Testamos 11 modelos diferentes entre elétricos e eletrificados no Brasil, com sete montadoras. Então, qual foi o aprendizado? O que funciona melhor para o motorista.”

Para o diretor, um carro utilizado para o motorista parceiro tem que ter uma boa autonomia, já que ele roda o dia inteiro com ele, além de “fechar a conta” porque ele tem que arcar com os custos de aluguel.

Os testes foram realizados com 483 motoristas parceiros. Com os veículos eletrificados, eles chegaram a receber de R$ 200 a R$ 300 a mais de gorjeta e a nota média ficou em 4,95 (de 5) nas avaliações do app.c