Vira e mexe é possível ver um Volkswagen Logus pelas ruas brasileiras, apesar de seu curto período de vendas – 1993 a 1996.

O fato é que o modelo incomum, que era para representar o novo estilo da marca à época, completou 30 anos de idade.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

Autolatina

Mas, antes de começar a falar de fato do três-volumes, é necessário lembrar da parceria da Volks e Ford, chamada de Autolatina, concretizada em 1º de julho de 1987.

Tratava-se de uma união administrativa e fabril entre ambas as montadoras e tinha a missão de compartilhar tecnologias e, assim, reduzir custos em um momento de crise do mercado sul-americano. A líder do mercado nacional, até então, a Volkswagen, era sócia majoritária no acordo, com 51% das ações.

Um dos carros que nasceram por meio da joint venture foi justamente o Logus, lançado em fevereiro de 1993.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

O sedã de duas portas foi baseado na plataforma da quarta geração do Ford Escort – que deu origem também ao Pointer. Foi um dos últimos modelos frutos da Autolatina, desfeita oficialmente em 1º de janeiro de 1996.

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O Logus

O visual conta com a frente em forma de cunha, o para-brisa inclinado e a traseira ao estilo hiqh-deck, com grandes lanternas e a tampa do porta-malas que se abria desde o assoalho.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

Ele possui entre-eixos de 2,52 metros, porta-malas de 416 litros (que chegava a 688 litros com os encostos traseiros rebatidos) e 4,28 m de comprimento.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

Disponível nas configurações CL 1.6, CL 1.8, GL 1.8 e GLS 1.8, a topo da gama entregava equipamentos como: alarme acionado na fechadura, vidros elétricos “one touch” com sistema antiesmagamento, toca-fitas digital com equalizador e ar-condicionado digital – itens até então disponíveis apenas em modelos de categorias superiores.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

Motorização

Em relação à motorização, o Logus abrigava sob o capô o 1.6 de origem Ford e 1.8 AP, este com 86 cv e 14,5 kgfm de torque. O câmbio era manual de cinco marchas.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

Para a linha 1994, havia a versão GLS 2.0, de até 113 cv e com CD Player como opcional. No mesmo ano estreava ainda a série especial Wolfsburg Edition, diferenciada pelo apelo mais esportivo e cores exclusivas – uma homenagem à sede da Volkswagen na Alemanha.

Volkswagen Logus – Foto: Divulgação

Fim da linha

Após 125.332 unidades fabricadas, a produção se encerrou em dezembro de 1996.

Atualmente, a Volkswagen expõe em sua Garagem II, em São Bernardo (SP), uma unidade produzida em 1995. É um modelo na versão intermediária GL, com carroceria pintada na cor Azul Riviera e interior com bancos com tear Guaecá Cinza.

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Por debaixo do capô está o motor 1.8 AP. A unidade tem pacote de opcionais que inclui iluminação interna temporizada, travamento elétrico das portas, vidros com acionamento elétrico, fechamento automático das portas e rodas de liga-leve.

O Logus da Garagem rodou apenas 3 mil quilômetros em sua trajetória de carro de testes do departamento de Engenharia da Volkswagen do Brasil.

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