CHEVROLET CAPTIVA V6 R$ 110.000 (Estimado)

Em janeiro de 2005, a Captiva era apenas um carro conceito, apresentado com o nome de SX3. Mas, nessa época, MOTOR SHOW já anunciava que essa seria a aposta da GM para substituir a Blazer no mercado nacional. Logo depois, quando virou modelo de produção, em 2006, novamente divulgamos com exclusividade a informação de que o carro seria comercializado no Brasil e apresentamos documentos da montadora que comprovavam seu interesse de vender o SUV na América Latina.

Projetado em parceria com a Daewoo, subsidiária da GM, a Captiva é produzida na Coréia do Sul e será importada de lá a partir do segundo semestre deste ano. Em princípio, chega apenas a versão top de linha, equipada com motor V6 3.2 de 230 cv e câmbio automá- Chevrolet Captiva chega nos próximos meses, mas a Blazer não deverá sair de linha tico. Segundo fontes internas da montadora, o modelo terá apenas tração dianteira e “dificilmente” receberá a opção 4×4 com acoplamento automático por diferencial viscoso. Essa versão V6 4×2 deverá custar em torno dos R$ 110 mil.

Logo depois, provavelmente para o ano de 2009, chega a opção mais barata. Com propulsor 2,4 de 136 cv de potência e 22,4 kgfm de torque, terá opção de câmbio manual ou automático e deverá custar a partir de R$ 95 mil, também apenas com a tração 4×2. A versão a diesel, vendida na Argentina ao lado do modelo quatro cilindros, não será comercializada no Brasil, já que nossa legislação não permite que modelos de passeio sem reduzida utilizem esse combustível.

Um dos principais diferenciais da Captiva será sua versatilidade interna. Com três fileiras de assentos, o modelo garante espaço para sete pessoas e 85 litros de carga. Com apenas cinco ocupantes, ela carrega 465 litros de bagagens

O interior luxuoso da versão top de linha não deverá perder muitos itens no modelo mais em conta. Segundos fontes da montadora, a Captiva se manterá sofisticada quando receber o motor quatro cilindros 2.4

Com a chegada da nova sport utility, a oferta de Blazer não deverá desaparecer, nem mesmo diminuir, como era de se esperar. Mesmo as versões top de linha da velha SUV, que pela lógica deveriam ser descontinuadas, devem permanecer no portfólio da GM. É que, apesar de oferecerem menos luxo e conforto que a Captiva, elas acenam com tração nas quatro rodas, robustez e facilidade de manutenção, o que lhes garante vendas significativas para frotistas como as polícias militar e rodoviária. E, por conta disso, deverão ser mantidas na linha ainda por algum tempo.

O novo modelo, além das belas linhas de design, contará, desde as versões de entrada, com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, MP3, computador de bordo, bancos em couro com regulagem elétrica, sensores de chuva e luz, quatro airbags, ABS e EBD e controle de estabilidade, além de assento para sete passageiros.