Tudo na Chevrolet Silverado é superlativo. São quase seis metros de comprimento e mais de dois metros de largura. Tamanho bem ao gosto dos norte-americanos, com o propósito de concorrer com a Ford F-150 – igualmente revigorada e também apresentada no Salão de Detroit. Diferente da Silverado vendida no Brasil de 1997 a 2001, essa geração não virá para cá. Mas avaliamos a “picapona” em Detroit.

Ao contrário do que se possa imaginar, é fácil dirigir um carro desse porte. Por dentro, a Chevrolet é semelhante aos carros de passeio. O interior foi completamente remodelado e está mais refinado. A posição de dirigir é elevada e os espelhos retrovisores oferecem ótima visualização. Uma lista de mimos está à disposição, entre eles a regulagem elétrica da distância dos pedais. Um show à parte é o sistema de navegação. Caso o condutor esteja perdido, basta pressionar um botão para falar com uma central de ajuda. Em pouquíssimos segundos, o MyLink passa a exibir qual rota deverá ser seguida. Há lugar para seis passageiros – o encosto de braço dianteiro vira um encosto extra, podendo acomodar uma pessoa!

Os motores têm tecnologia EcoTec3 (injeção direta de gasolina). Além disso, como no Chevrolet Tracker, um conjunto de injetores de óleo resfria os pistões – possibilitando extrair mais potência, com durabilidade. As opções são o V6 4.3 e o V8 5.2 (avaliado). Mas ainda virá o bloco V8 6.2 de 313 cv de potência e brutos 63,5 kgfm de torque. Ao volante, o “V-oitão” trabalha de forma silenciosa e oferece força abundante desde os giros mais baixos. Sem esquecer da segurança, a Silverado oferece seis airbags, ABS com EBD e controles eletrônicos de estabilidade e de tração.

A caçamba da Silverado abriga 1.728 litros ou 901 quilos. A tampa tem abertura elétrica e, para facilitar o acesso, existe um degrau no para-choque traseiro. Nessa LTZ cabine dupla, o preço parte de US$ 23.590 (cerca de R$ 57.323). Valor mais baixo em relação ao da S10 LS Cabine Dupla 2.4 flex (R$ 71.690), só que sem os impostos.