Surgido nos anos 1970 como um veículo militar, o Mercedes-Benz Classe G evoluiu e ganhou potência e tecnologia, mas mantendo sempre a carroceria de linhas retas e o apelo fora de estrada. E não foi diferente na nova geração do Classe G, apresentada nesta edição do Salão de Detroit e que — mais uma vez — teve mudanças profundas, mas sem perder a cara de utilitário parrudo. (Confira aqui outros destaques do Salão de Detroit)

O novo Classe G cresceu na comparação com o modelo atual: é 5,3 cm mais longo e 12,1 cm mais largo, oferecendo mais espaço para os passageiros na cabine. O interior foi totalmente renovado e passa a contar com duas telas de 12,3 polegadas, que cumprem as funções de painel de instrumentos configurável e sistema multimídia.

O utilitário conserva a construção com carroceria sobre chassi. Mas trocou a suspensão dianteira com eixo rígido por um sistema independente com braços duplos, o que, segundo a Mercedes-Benz, não afetou as qualidades do Classe G fora do asfalto e ainda melhorou a rigidez torcional da dianteira do veículo. Apesar de manter o eixo rígido, a suspensão traseira também foi aperfeiçoada.

Com vendas programadas para começar em junho na Europa, a marca ainda não revelou a gama completa de versões e motorizações. A única configuração divulgada foi a G 500, equipada com um motor 4.0 V8 de 422 cv e o câmbio automático de nove marchas.

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