JAC J3 ganhou sutis mudanças na linha 2013. É verdade que são pequenas e podem passar despercebidas pelos menos atentos. Entraram em cena os faróis de máscara negra e o novo logotipo “VVT” na tampa do porta-malas. Por dentro, os bancos ganharam o tecido “Black Fabric”, o painel recebeu a luz-espia de faróis acesos, o quebra-sol do motorista com o espelho de cortesia e a manopla de câmbio vinda do sedã J5. O preço também aumentou em R$ 2 mil com relação aos modelos anteriores – a linha 2013 parte de R$ 36.990 para o hatch e de R$ 38.900 para o sedã Turin, principalmente por conta do IPI maior. O modelo continua empolgando pelo pacote de equipamentos de série: ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, freios ABS com EBD (distribuição da força de frenagem), duplo airbag, sensor de estacionamento, rádio CD player com entrada auxiliar USB e rodas de liga leve.

Apesar do novo visual, o motor continua o mesmo 1.4 16V construído com bloco de alumínio e o sistema que varia o tempo de abertura das válvulas de admissão (VVT). Para ter um bom desempenho é preciso andar com ele sempre “cheio”. Sim, o J3 só deslancha em giros mais altos. Depois que embala, vai bem! O câmbio é manual de cinco marchas e os engates poderiam ser um pouco mais precisos. A posição de dirigir é alta, mas incomoda a leitura confusa do painel de instrumentos, a quantidade exagerada de plásticos no acabamento – que empobrece a cabine – e a proximidade dos pedais do freio e do acelerador.

Um ponto positivo são as suspensões independentes nas quatro rodas – vistas, na maioria das vezes, somente em carros de segmentos superiores. O conjunto foi erguido para suportar a condição do nosso piso e absorvem boa parte das imperfeições. Por serem macias, nas curvas deixam a carroceria inclinar um pouco além da conta. Nada comprometa a estabilidade do modelo. O J3 é a melhor opção de compra entre os seus compatriotas. A garantia é de seis anos desde que as revisões sejam feitas de cinco em cinco mil quilômetros nas concessionárias.